A Polícia Federal descobriu áudios, prints e mensagens em arquivos de aliados próximos de Jair Bolsonaro (PL) que evidenciam um planejamento visando o golpe de estado no Brasil, cuja tentativa derradeira foi no dia 8 de janeiro com o quebra-quebra na Praça dos Três Poderes em Brasília. O plano consistia em ações para destruir a Democracia e, com isso, instalar uma ditadura como o candidato derrotado.
A ideia transformaria Jair Bolsonaro (PL), candidato derrota das eleições, em caudilho que chegaria ao poder por meio da violência das Forças Armadas e da prisão de Alexandre de Moraes.
Segundo o jornal O Globo, o planejamento tinha pelo menos 4 ações: 1. incitar ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), 2. hostilizar as urnas eletrônicas, 3. convencer a cúpula do Exército a rejeitar o resultado das eleições em 2022 e 4. prender o ministro Alexandre de Moraes”.
As duas primeiras ações foram feitas com a participação ativa de Bolsonaro, que tem inúmeros vídeos e discursos em que ataca o STF e as urnas eletrônicas. Também não reconheceu o resultado das eleições. O plano falhou ao tentar convencer o alto comando do Exército e em prender o ministro Alexandre de Moraes.
O plano para dar o golpe e manter Bolsonaro como ditador, nas provas da PF, teria sido articulado pelo major reformado do Exército Ailton Gonçalves Barros, pelo coronel Elcio Franco, ex-número dois do Ministério da Saúde e assessor da Casa Civil do governo Bolsonaro, pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e por um militar ainda não identificado.
Ailton Barros e Mauro Cid foram presos no início do mês de maio durante uma operação da PF para apurar suspeitas de fraudes nos cartões de vacinação de Bolsonaro e seus familiares, além de auxiliares próximos. (com informações do 247)