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Boa vontade não basta

(imagem the tampabaystuaryprogram – upl)

.Por Roberto Ravagnani.

O voluntário tem como motivação inicial, na grande maioria das vezes, a vontade de ajudar e servir ao próximo de alguma forma. Eu defendo uma vontade adicional, a vontade de se transformar como ser humano e de beneficiar pessoalmente de alguma forma, até mesmo para não cairmos na vala comum de que somos bons etc., etc.

Nós seres humanos fomos condicionados, grande maioria, para trocar, nosso esforço físico, nosso conhecimento, nosso olhar, por algo, assim sendo o trabalho voluntário nos dá em troca do nosso tempo, algo muito valioso, conhecimento, amizades, calma, entendimento, protagonismo, resiliência, entre outros.
Visto que estamos trocando, o voluntário nos brinda com seu tempo e talento e as organizações com a contrapartida, é no mínimo exigido que se preste um bom serviço. Mas como prestar este bom serviço se não for capacitado para tal?

Assim chegamos ao ápice de nossa conversa, voluntários despreparados podem nos causar transtornos, assim como organizações sem o devido preparo pode causar problemas para o voluntário.

Mas o voluntário além de doar seu tempo ele ainda tem que buscar capacitação?
É uma possibilidade, mas a praxe é a organização fornecer de forma continua a capacitação geral para o voluntariado, assim como a específica para a função a ser exercida, bem como informar ao voluntário sobre seus direitos e legislação sobre o voluntariado no país.

Aliás se a organização não oferecer a capacitação, exija se você for voluntario e se for trabalhador, pois apesar do tempo supostamente “perdido”, você terá mais segurança jurídica a tranquilidade do conhecimento para praticar a sua atividade voluntária.

Portanto só a boa vontade não basta realmente, a capacitação, o conhecimento é fundamental para ambos, voluntário e organização social.

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