.Por Eduardo de Paula Barreto.
Quem passa pano
Para atitudes delituosas
Se torna mais leviano
Do que as mãos criminosas
Porque as pessoas débeis
Deixam marcas indeléveis
Que multiplicam-se
Como influências nefastas
Por isso quem pano passa
Não é mais que cúmplice.
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A anistia como salvo-conduto
Estimula quem comete crimes
A continuar causando luto
Nas vítimas que oprime
Seja por aquilo que faz
Ou por ser incapaz
De tomar iniciativa
Quem opta pela transgressão
Só se torna digno de perdão
Depois de pagar a dívida.
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Não alimente o ódio
Nem o desejo de vingança
Seja piedoso e sóbrio
Ao cultivar as lembranças
Mas tenha o cuidado
De não tornar-se aliado
De adeptos da anarquia
E tenha como cobiça
Sempre aplicar a justiça
Em lugar da anistia.
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02/02/2023