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Extrema direita bolsonarista usou recursos de universidade pública para eleger deputados

Além do orçamento secreto, bolsonarismo criou a Folha de Pagamento Secreta

Investigações que estão sendo realizadas pelo Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) apontam que dois deputados bolsonaristas, Soraya Santos (federal) e Dr. Serginho (estadual), do PL-RJ, tiveram à sua disposição mais de R$ 2 milhões destinados a um “projeto” da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Pessoas contratadas para essa finalidade teriam, na verdade, se dedicado a atividades eleitorais dos dois parlamentares.

(foto fernando frazão – ag brasil)

O caso veio à tona após uma série de reportagens do portal UOL mostrando o mal uso dos recursos de órgãos públicos fluminenses.

Segundo apurado, esses trabalhadores “fantasmas” da instituição de ensino teriam recebido R$ 26 mil por mês durante a campanha, em pagamentos feitos com recursos direcionados à Uerj pela Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), órgão do governo estadual.

“Cinco de seis contatados pela reportagem disseram não saber de nenhum trabalho na Uerj. Um desligou o celular após ser questionado especificamente sobre o serviço na universidade. Todos eles afirmaram, em entrevistas feitas pessoalmente ou por telefone, ter apoiado informalmente ou trabalhado para as campanhas eleitorais dos deputados do PL. Esse grupo recebeu R$ 325 mil brutos entre abril e agosto (último mês que consta nas planilhas), segundo as tabelas enviadas pela Uerj ao TCE-RJ”, informa o site.

Além disso, foi apontado haver indícios de que ao menos 45 desses contratados têm ligação com os dois deputados bolsonaristas. Esse grupo teria recebido, ao todo, mais de R$ 2,3 milhões da universidade. Dentre as pessoas que fazem parte da relação, algumas afirmam que seus dados foram usados indevidamente.

Os parlamentares negaram as irregularidades e a Uerj afirmou “desconhecer a influência de qualquer parlamentar” na escolha de seus colaboradores. O caso também está sendo investigado pelos ministérios públicos Estadual e Eleitoral e podem levar as ações de improbidade e perda de mandato. (Do Vermelho)

Folha de Pagamento Secreta

A estratégia para esse esquema pode ter começado em setembro do ano passado quando a gestão do bolsonarista Cláudio Castro (PL), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) passou a adotar formas de contratação que atentam contra a transparência, um dos pilares do serviço público, beneficiando aliados do atual governador

Em apenas um dos projetos contemplados, os empregados nessa modalidade, que prescinde de processo seletivo público, receberam, ao todo, R$ 8,3 milhões entre junho e dezembro do ano passado. Os dados foram divulgados pelo UOL dia 12 de setembro passado. 

Somente neste ano eleitoral, o governo do Rio transferiu mais de R$ 593 milhões para 18 projetos da Uerj, cujas folhas de pagamento não são públicas!!! É a Folha de Pagamento Secreta. (Com informações do Vermelho)

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