O seminário A Construção da Fome no Brasil tem como objetivo discutir a questão da fome, por que ela vem aumentando no Brasil no governo Bolsonaro e, principalmente, buscar soluções a esse problema que não é apenas político, mas, também, tecnocientífico em pleno Século 21. O evento, que acontece nesta sexta-feira, 26, no auditório da ADunicamp, na Unicamp. E é uma realização do Movimento pela Ciência e Tecnologia Pública (MCTP).
Para debater esse que é um projeto político e que castiga mais de 33 milhões de pessoas no Brasil, serão realizadas duas mesas de discussão e uma terceira com a finalidade de mapeamento de ações de combate à fome e proposições.
O seminário tem início às 13 horas, com a mesa de abertura formada por Paulo Cesar Centoducatte (Associação dos Docentes da Unicamp – ADunicamp), Cristine Hirsch (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN) e Rogério Bezerra da Silva (Associação dos Geógrafos Brasileiros – AGB Seção Campinas).
A primeira mesa, às 13h30, reúne José Raimundo Sousa Ribeiro Junior (professor na Universidade Federal do ABC), Thiago Lima (professor na Universidade Federal da Paraíba) e Vanessa Mendonça (representante do Movimento Despejo Zero) em torno do tema A Fome como Projeto Político.
O tema da segunda mesa, A Fome como Consequência da Privatização do Conhecimento, com início às 16 horas, conta com a participação de Dione Melo (Sindicato Nacional de Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário – SINPAF), Gilmar Mauro (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST) e Renato Dagnino (professor na Unicamp).
Para o encerramento, a mesa 3, sob a coordenação de Rafael Moya (Associação Brasileira de Pesquisadores de Economia Solidária – ABPES) conta com a apresentação de experiências e relatos de entidades e movimentos sociais para, com subsídio das discussões feitas nas mesas anteriores, provocar reflexões e mobilizações em torno de proposições no combate à fome.
O seminário é presencial e será realizado no auditório da ADunicamp, em Campinas, com transmissão ao vivo pelo canal da entidade no YouTube (para acompanhar, basta acessar ao link – https://bit.ly/3yetC4k). Para quem quiser participar presencialmente, as inscrições gratuitas podem ser feitas pelo formulário disponível em https://forms.gle/JBxUtozTT2Lqx2aU6. (Com informações de divulgação)
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