Ícone do site Wordpress Site

Exposição coletiva ‘Nós de 22’ reúne obras de 11 artistas e homenageia os 100 anos da Semana de Arte Moderna

“Nós de 22” é uma exposição coletiva com 11 artistas que participam do espaço virtual “Museu do Artista” (@museudoartista) e que ocuparão de 23 de março até 23 de abril o Restaurante GREEK Brettos (Rua Padre Almeida 632, Cambuí, Campinas/SP) de terça a sexta-feira das 16h às 23h. A abertura acontecerá na quarta-feira (23) a partir das 19h.

A Mostra coletiva “Nós de 22” busca fazer uma homenagem aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 e tem como curadoras Adina Worcman e Andrezza Kniff que, além de curadoras, também participam da exposição juntamente com os artistas: Acácio Pereira, Dircéa Mountfort, João Bosco, Lily di Vlad, Pedro Amadeu, Taïs Del Cistia, Urubu Arts, Vera Orsini e Vera Ranzini.

Vera Orsini (Imagem: Divulgação)

O Museu do Artista é um espaço virtual fundado pela artista plástica Andrezza Kniffe em maio de 2021 no período da pandemia. O espaço virtual tem o intuito de divulgar, dar visibilidade aos artistas e suas obras, uma vez que as medidas de isolamento acabaram restringindo espaços físicos. Agora, saindo da telinha do seu dispositivo, o Museu do Artista está realizando a sua primeira exposição coletiva com alguns artistas que têm seus trabalhos divulgados no espaço virtual.

Sobre os artistas participantes

Vera Orsini é formada em música, vive e trabalha em Campinas. A transparência do vidro sempre encantou a artista que fez a fusão entre o trabalho e as fotos de viagens.

Lilly di Vlad – A artista é autodidata, tem em suas obras como foco a mulher e o realismo, usando a técnica óleo sobre tela. No seu currículo, possui várias exposições nacionais e internacionais.

Urubu Arts – Artista plástico e tatuador; em sua arte busca expressar os Elementos da Natureza e a essência da vida, fazendo uma fusão entre física quântica, cubismo, surrealismo e naturalismo. Trabalha com diferentes técnicas e materiais, visando a importância da conservação ecológica e o reaproveitamento de materiais, utilizando também tintas de tatuagem que já não estão aptas a aplicação na pele, mas se aplicam muito bem em telas e outras superfícies.

Adina Worcman – Naturalizada brasileira, nasceu em Rosenheim/Alemanha. Está envolvida com as artes plásticas desde 1975. Lecionou durante 25 anos e trabalhou como ceramista por vários anos. Atualmente, dedica-se à escultura, pintura e antologias literárias. Premiada no Brasil e exterior, recebeu o 9º lugar em escultura na 6ª Bienal de Roma.

Dircéa Mountfort – Escolheu a aquarela como técnica para sua produção artística nos últimos vinte anos, estagiou com artistas renomados como Aldemir Martins, Cezira Carpanezzi, Cirton Genaro, A.Lando, Ida Zami entre outros. Em sua poética adota a natureza, em especial, nossas matas; o realismo impresso impõe a personalidade de seu gesto. Sua pintura traduz a poesia de sua alma através de seus contornos suaves, transparências, cores, luz e leveza, ao fecharmos os olhos podemos quase sentir o cheiro e a brisa de sua composição.

Dircéa Mountfort (Imagem: Divulgação)

Taïs Del Cistia Cardoso – Desde muito jovem sempre apreciou as artes visuais. Estudou Desenho na EPAD – Escola Panamericana de Arte e Design de São Paulo e é pós-graduada em Criação de Imagem e Styling de Moda pela Faculdade Senac de São Paulo, porém, considera-se uma autodidata, tanto na ilustração digital como na pintura à óleo sobre tela ou outras mídias. Tem um estilo contemporâneo e, em seus trabalhos, as harmonias cromáticas e o elemento humano estilizado evidenciam sua vivência no campo da moda e estamparia. Hoje, tem se dedicado mais à pintura digital inserindo muitas vezes a técnica de colagem de fotografia em suas ilustrações.

AndrezZa Kniff – Autodidata, em 2016, por incentivo de terceiros, começou a carreira de pintora ao pincelar Sorte, seu gato de estimação. Desde então, não parou mais de retratar os felinos. Aproximando um pouco a lente sobre seus gatos percebe-se uma sensibilidade influenciada pela convivência com os japoneses e sua adoração pelos felinos, sempre presente no imaginário oriental. Entre seus talentos, dentro da temática, observa-se a descrição de um realismo de exaltação do belo, do afetivo, do bem estar, nada minimal, estética do continente asiático.

Acácio Pereira – Um grupo de 50 estudantes ocuparam a parte de cima do ciclo básico da Unicamp, de 1986 a 88. Movimento “Taba” pró moradia estudantil. “Era estudante e durante essa ocupação me envolvi com o movimento estudantil onde conheci alunos do Instituto de Artes. Comecei a pintar, abandonei a engenharia Civil e passei a frequentar exposições, a biblioteca do Instituto de Artes e assistir aulas como ouvinte morando dentro da Universidade”, lembra.

João Bosco – Começou sua relação com a arte ainda criança em Redenção da Serra. Em seu período de SP e RJ foi construindo uma galeria de personagens, ao mesmo tempo, em que começou a desenvolver sua arqueologia pessoal, uma busca dos objetos da sua Redenção, de seu olhar sobre os quintais dessa terra inundada pelo progresso, pela represa que a sepultou. Daí seu trabalho ter esse processo de resgate permanente. Em Campinas, junto a esse movimento que foi se fortalecendo, começou um significativo trabalho de ateliê no serviço de saúde Candido Ferreira, sendo que os frutos foram se revelando dessa forma dialógica que agora desenvolve nas oficinas culturais. Recentemente, seu trabalho de desenhista ganhou novo fôlego ao atuar como ilustrador. Aqui também sua arte tem a marca de arqueologia, de resgate, mas também é espaço de renovação, aprimoramento e começa a incorporar e se desenvolver na monotipia. Esse trabalho de ilustração já está se revelando em mostras.

João Bosco (Imagem: Divulgação)

Vera Ranzini – Nascida em Itapetininga/SP, onde iniciou seus estudos de Belas Artes com as freiras beneditinas germânicas, focados em arte acadêmica, posteriormente complementados por cursos efetuados morando em Paris/França e em Lima/Peru. Após alguns anos, retornando ao Brasil em 1990, a artista só volta a dedicar-se plenamente às artes plásticas a partir de 2014.

Vera Ranzini (Imagem: Divulgação)

Pedro Antonio Amadeu – Pintor autodidata se dedica à pintura abstrata e a uma pintura fluída, onde o movimento é a liberdade para as suas criações. Além das telas, pinta em MDF e recicla transformando os objetos que seriam descartados em obras de arte. Em 2019 foi convidado a participar de sua primeira exposição, e em 2020 compõe o quadro de artistas co-fundadores da galeria virtual Lótus Gallery.

“Nós de 22”

Vernissage 23/03 – 19h às 22h

Período da Exposição: 23/03 a 23/04

Horário: De terça a sexta-feira das 16h às 23h

Local: Restaurante GREEK Brettos

Endereço: Rua Padre Almeida 632, Cambuí, Campinas/SP

Artistas que participam da mostra: Acácio Pereira, Adina Worcman, AndrezZa Kniff, Dircéa Mountfort, João Bosco, Lily di Vlad, Pedro Amadeu, Taïs Del Cistia, Urubu Arts, Vera Orsini, Vera Ranzini

CURADORIA: Adina Worcman e AndrezZa Kniff

Saiba mais:

Instagram: @museudoartista

Facebook: @museudoartista

Instagram: @kniff @kniff_art

Instagram: @aworcman

Instagram: @brettosbar

(Carta Campinas com informações de divulgação)

Sair da versão mobile