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Pouco sexo e disfunção erétil: conheça os impactos da Covid-19 na vida sexual

Diante de tantas consequências irreversíveis que o novo coronavírus trouxe para o mundo, falar sobre sexo ficou um pouco de lado. Porém, diversas pesquisas têm mostrado que o impacto da pandemia e do próprio Sars-Cov-2 sobre a vida sexual deve ser considerado, afinal, o sexo também é parte fundamental da vida.

Relações sexuais em baixa no Brasil e no mundo

(foto crew – upl)

A pesquisa Emoções em Quarentena realizada pela consultoria Wonderboom, estudou a relação dos brasileiros com o tema durante treze semanas de isolamento social. A média nacional mostrou que 72% entrevistados declararam ter diminuído o ritmo das relações sexuais ou mesmo estar em abstinência.

Mas esse não é um fenômeno que atinge apenas o Brasil. Um estudo publicado no The Journal of Sexual Medicine afirmou que uma em cada quatro pessoas teve o desejo sexual reduzido desde que o novo coronavírus mudou o mundo. Pesquisas realizados logo no começo da pandemia, em países como Itália e Reino Unido, já revelavam uma queda brusca na frequência das relações sexuais.

Por um lado, é preciso entender que isso é comum dentro do contexto do mundo, mas nem por isso o sexo deve ser esquecido, pois ele é parte fundamental tanto para a relação do casal quanto para a saúde dos envolvidos. Por isso, uma dica preciosa é investir em brinquedos eróticos vendidos em lojas, como o sex shop Amor de Luxo, um dos maiores do país.

Casais também estão transando menos

Além do distanciamento social, que dificultou a vida para quem é solteiro(a) ou não mora com o(a) parceiro(a), outros fatores afetaram até mesmo os casais que moram juntos. Maior convívio entre os parceiros, crianças sem ir para escola, preocupações, incertezas, ansiedade, medo, luto e outras diversas condições trazidas com a pandemia influenciam negativamente no desejo sexual.

Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Sim, pessoas infectadas pelo coronavírus podem desenvolver impotência e outros tipos de danos no pênis como alguns dos efeitos adversos da doença. A confirmação foi feita por especialistas da Universidade de Miami (EUA) através de uma pesquisa que também revelou que partículas do Sars-CoV-2 podem continuar no pênis mesmo após meses da contaminação.

Segundo os estudiosos, a Covid-19 pode causar um distúrbio que faz com que as células que envolvem o interior de vasos sanguíneos não consigam desempenhar suas funções de maneira normal, afetando a contração e o relaxamento dos vasos sanguíneos. Assim, quando esse quadro alcança o pênis, atinge diretamente a função erétil, já que a disfunção ocorre quando o fluxo sanguíneo não é o suficiente para encher o órgão.

Portanto, recomenda-se que quem já contraiu o vírus e percebeu qualquer tipo de anormalidade no pênis busque ajuda profissional para reduzir os efeitos e não deixar o quadro se agravar, o que dificulta ainda mais a capacidade de reversão da impotência.

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