O Brasil deverá ser um dos últimos países do mundo a iniciar a vacinação contra a Covid-19. Isso mesmo que o Instituto Butantã cumpra o cronograma de iniciar a vacinação em 25 de janeiro. Atualmente, 43 países já iniciaram a vacinação contra o coronavírus, inclusive da América Latina. Nas próximas semanas, novos países entrarão na lista. A Argentina começa na próxima terça-feira, 29.
O governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro (sem partido) não tem pressa. O próprio presidente diz que não “dá bola” ou seja, não se importa em ser um dos últimos. O próprio ministro da Saúde, general Pazuello, afirmou que não vê motivo para pressa. Ou melhor, não vê motivo para “ansiedade”. Os EUA, que o governo brasileiro admira cegamente, já vacinou mais de 2 milhões de norte-americanos. A China, que os bolsonaristas odeiam, já vacinou 1 milhão.
Segundo reportagem da DW, o México, Chile e a Costa Rica se tornaram os primeiros países da América Latina a iniciar a imunização com a vacina Pfizer/BioNTech. A lista ainda foi reforçada neste domingo, 27, com o início da imunização no sultanato de Omã, na Península Arábica.
Ainda segundo a DW, além do Reino Unido, primeiro país a começar a aplicar a vacina produzida pelo laboratório americano Pfizer e a empresa alemã BioNTech, Emirados Árabes, EUA, Canadá, Arábia Saudita e Israel já iniciaram com o mesmo produto. Neste domingo, 27, o grupo recebeu o reforço dos 27 países da União Europeia, que passaram a aplicar a vacina. A cada dia novos países entram na lista.
“Dos 43 países que já iniciaram a vacinação, 39 estão aplicando a vacina Pfizer/BioNTech. Emirados Árabes Unidos e Bahrein iniciaram a imunização com a vacina da Sinopharm, desenvolvida na China. A Rússia vem usando a Sputnik V, desenvolvida no país. A China também está usando as vacinas locais Coronovac e o imunizante da Sinopharm. Já os EUA, que já vinham usando a vacina Pfizer/BioNTech, começaram a aplicar em 24 de dezembro o imunizante da Moderna”, anota o texto.