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Cinema de Campinas recebe Festival Varilux de Cinema Francês que homenageia os 60 anos da Nouvelle Vague

Mais uma vez, o Cinépolis do Galleria Shopping participa do Festival Varilux de Cinema Francês. O cinema é o único de Campinas a exibir os filmes do festival, que acontece em salas de todo o país de 19 de novembro a 3 de dezembro.

“Acossado”, de Jean-Luc Godard

Neste ano, o Festival Varilux contará com 18 longas-metragens, sendo 17 inéditos e recentes (2019/2020) e o clássico “Acossado”, de Jean Luc-Godard, em homenagem aos 60 anos da Nouvelle Vague.

Com uma edição atípica devido à pandemia, o evento estará nas redes exibidoras que seguem rígidos protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias a fim de oferecer segurança tanto ao público quanto aos profissionais envolvidos na sua realização.

O Cinépolis está localizado no primeiro piso do Galleria Shopping. Para conferir a programação basta acessar o site do festival (http://variluxcinefrances.com/2020/) ou da rede Cinépolis (www.cinepolis.com.br).

No reencontro tão aguardado com a filmografia francesa nos cinemas, os espectadores poderão ter acesso a trabalhos de diretores, astros e estrelas consagrados e de expoentes da nova geração. Comédia dramática, comédia romântica, animação e documentário são alguns dos gêneros das produções participantes. Como atividade paralela gratuita, será oferecida uma mostra com oito filmes de cineastas integrantes da Nouvelle Vague e palestra online com Jean-Michel Frodon, crítico e ex-diretor do Cahiers du Cinéma, sobre o movimento francês que teve início no fim da década de 1950.

Na programação do Festival Varilux com filmes inéditos estão diretores como François Ozon, presença recorrente, que apresenta “Verão de 85” (Eté 85), longa que integrou a seleção oficial do Festival de Cannes. Passaram por Cannes também as produções “DNA” (Adn), de Maïwenn, com Louis Garrel e Fanny Ardant; “Minhas férias com Patrick” (Antoinette Dans Les Cévennes), de Caroline Vignal; “Slalom” (Slalom), de Charlène Favier, e “Gagarine” (Gagarine), de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh.

“La Belle Époque”, de Nicolas Bedos

A edição 2020 também traz filmes premiados. “Apagar o Histórico” (Effacer l’historique), de Benoît Delépine e Gustave Kervern, ganhou o Urso de Prata neste ano, no 70º Festival de Berlim por “filme que abre novas perspectivas”. Já “Belle Epoque” (La Belle Époque), de Nicolas Bedos, foi detentor de três Césares em 2020: melhor roteiro original, atriz coadjuvante e direção de arte. E a animação “A famosa invasão dos ursos na Sicília” (La fameuse invasion des ours en Sicile), longa do ilustrador e autor de histórias em quadrinhos Lorenzo Mattotti, inspirado no livro de Dino Buzatti. O filme ganhou o Prêmio da Fondation Gan pour le Cinéma.

Sucessos de bilheteria também foram selecionados. O longa “Sou Francês e Preto” (Tout Simplement Noir), de Jean-Pascal Zadi e John Wax, somou mais de um milhão de espectadores na França após a reabertura dos cinemas. Outro que levou o público às salas foi “Minhas Férias com Patrick”, de Caroline Vignal, visto por mais de 500 mil pessoas desde seu lançamento, e “Meu Primo” (Mon Cousin), de Jan Kounen, por 300 mil.

(Carta Campinas com informações de divulgação)

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