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Entre milícias e guardiões

.Por Marcelo de Mattos.

Nada a estranhar. A censura e perseguição à imprensa estão vivas e operantes. Não bastaram a recente violência à jornalista com ameaça física em “encher sua boca de porrada”, o achaque a “bundões”, a censura judicializada ao jornalista Luis Nassif,  a criminalização do chargista Renato Aroeira e o jornalista Ricardo Noblat com base na Lei Segurança Nacional, assistimos agora a ação de servidores organizados pelo prefeito pastor do Rio, Marcelo Crivella, para impedir com violência o trabalho da imprensa.

(foto de vídeo – reprodução)

Os chamados “Guardiões do Crivella”, espécie de milícia fundamentalista, pagas com o dinheiro público, criada exclusivamente para impedir o exercício dos profissionais de imprensa, é um atentado à liberdade de expressão jornalística, evitando toda denúncia ao abandono e descaso à saúde pública suportada pela população, além da prática de diversos crimes contra a administração pública.

Segundo o coletivo Fiquem Sabendo, através da Lei de Acesso à Informação, nos últimos 18 meses foram abertos 41 inquéritos com base na nefasta LSN. Os mecanismos utilizados pelo Estado para impor restrições à liberdade de expressão e censura é uma vulgarização da violência institucional aos direitos fundamentais, bem como uma deformação autoritária, impeditivas a existência plena do Estado Democrático de Direito.

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