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Ciclo de debates com artistas visuais e historiadores discute a cidade e suas iconografias

Em um momento em que se discute mundialmente sobre as estátuas e seus simbolismos, é importante trazer também a discussão da produção das imagens que retratam e documentam a cidade e seus símbolos.

(Foto: Celso Palermo)

Campinas completou 246 anos no último 14 de julho e algumas imagens circularam em mídias e veículos; será que essas imagens realmente representaram a cidade e a sua população na sua totalidade? Quais os símbolos e imagens que representam uma cidade? Quem define? Será que esses símbolos representam mesmos a cidade? Eles representam mesmo sua gente? Essas são indagações que durante três dias serão levantadas no ciclo de conversas “Campinas, cidades e imagens”, transmitido pelo Canal CulturAr da Casa de Cultura Itajaí e Casa Hacker.

Para compor essa série de conversas foram convidados nomes como os historiadores Orestes Toledo, Américo Villela e a historiadora Sonia Fardin, o cartunista Bira Dantas, o cinegrafista Daniel Almeida, os fotógrafos Celso Palermo e Gui Galembeck e as fotógrafas Ana Angélica Costa, Carolina Engler e Fabiana Ribeiro.

A intermediação ficará por conta de Danilo Ciaco do Museu da Imagem e do Som de Campinas. Todas os debates serão ao vivo às 19h30 nos dias 29, 30 e 31 de julho no canal CulturAr no youtube (www.youtube.com/c/CulturAr) .

Serão discutidos três eixos temáticos.

29 de julho, quarta-feira às 19h30

A construção da narrativa da imagem/ comunicação
Com Orestes Toledo, Bira Dantas, Daniel Almeida e Carolina Engler

Orestes Toledo é educador há mais de 40 anos, historiador na área de audiovisual do Museu da Imagem e do Som de Campinas.

Bira Dantas é ilustrador, caricaturista, cartunista e quadrinista brasileiro. Professor de charge, cartum e caricatura na Pandora Escola de Arte em Campinas , é membro da Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo e produz as tiras do Tatu-Man.

Daniel de Almeida  é publicitário, cinegrafista/editor de imagem   e educador. Realizou diversos curtas e documentários. Ministrou curso e oficinas nas áreas de mídias/fotografia/audiovisual.

Carolina Engler é fotógrafa , arte-educadora e antropóloga, formou-se em antropologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Engajada com pautas femininas, educação e arte . As irmãs Carolina e Juliana Engler fundaram o Ateliê Cromo em 1998 e desde então se dedicam a fotografia comercial e ao ensino da arte fotográfica. Com o objetivo de estimular e produzir um aprendizado mais completo desenvolvem exposições, salões e eventos culturais.

30 de julho, quinta-feira, às 19h30
Memória. Registros. Fotografia. Olhar de quem narra
Com Américo Villela, Celso Palermo e Ana Angelica Costa

Américo Villela é graduado em História pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (1991) e mestre em História da Educação pela Faculdade de Educação, ambos na Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é historiador lotado no Museu da Cidade, órgão da Prefeitura Municipal de Campinas, e Professor da ETEc Bento Quirino, atuando principalmente nos seguintes temas: museus, educação, historia e campinas. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Memórias e História da Educação Profissional do Centro Paula Souza.

Ana Angélica Costa é artista visual, pesquisadora e produtora cultural, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, na Linha de Pesquisa Processos Artísticos Contemporâneos, especialista em História da Arte e da Arquitetura no Brasil, PUC-Rio, e graduada em Educação Artística com habilitação em História da Arte pela UERJ.

Celso Palermo é artista visual e fotógrafo. Desde 1989 constrói seu percurso autoral. Já expos na Galeria do Instituto da Artes da Unicamp, no Fotoskupina FAKT e University de Brno, da antiga Tchecoslováquia, nas Galerias do Instituto Cultural Itaú, na  Galeria Plexi de São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea de Campinas – MACC, no Espaço Cultural Casa do Lago da Unicamp. Em 1992 recebeu, da Prefeitura Municipal de Campinas, “Prêmio Estímulo” pelo Ensaio Fotográfico “Anonimato Urbano”. Tem ensaios nos acervos do Museu da Imagem e do Som de Campinas e do Instituto Cultural Itaú. Foi Membro do Conselho do Museu da Imagem e do Som de Campinas, Presidente da Associação dos Amigos do Museu da Imagem e do Som de Campinas, Representante da área de Multimeios no Conselho Municipal de Cultura, Coordenador do Núcleo de Fotografia de Campinas e, recentemente, fez parte da Coordenação da Mostra Unicamp de Fotografia e é membro fundador da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil (RPCFB).

31 de julho, sexta-feira , às 19h30
O olhar decolonial – a cidade que resiste

Com Sonia Fardin, Gui Galembeck e Fabiana Ribeiro

Sonia Fardin é doutora em Artes Visuais (IA-UNICAMP – 2016 ) e mestre em História Social (IFCH-UNICAMP 2001). Atua em pesquisa e curadoria de acervos visuais e museologia social. Foi diretora do Museu da Imagem e do Som de Campinas (1995-2002), diretora do Departamento de Memória, Patrimônio e Turismo da Prefeitura Municipal de Campinas (2002-2004), curadora do Acervo Thomaz Perina (2007-2011), curadora do acervo fotográfico do Museu da Imagem e do Som de Campinas (2013 – 2017).

Gui Galembeck é fotógrafo independente e vê a fotografia documental como atividade vital para seu auto-conhecimento. Nos últimos 27 anos se dividiu entre projetos pessoais e pautas comerciais. Participou de alguns dos mais importantes festivais de fotografia do Brasil como Valongo, Paraty em Foco, Hercule Florence, Foto em Pauta e Fórum Latino- Americano de Fotografia. Lançou recentemente seu primeiro fotolivro, Rolo pela editora Madalena e é curador do Salão Nacional de Fotografia Pérsio Galembeck em sua décima sexta edição.

“Rolo” é um projeto que propõe uma reflexão sobre o acúmulo material na sociedade brasileira e documenta os esforços de uma parte dela para manter-se nas engrenagens socio-econômicas.

Para produzir esse trabalho, Gui Galembeck passou um ano e meio documentando a rotina da Feira do Rolo, a maior feira livre do estado de São Paulo, uma das maiores do Brasil, que acontece no Jardim Campo Belo II, um dos bairros que se encontra em  grande estado de vulnerabilidade social  da cidade, aos pés do aeroporto de Viracopos, Campinas.

Fabiana Ribeiro, formada em Comunicação Social. Cursou Cinema Documentário na Escola S. Cinema i Audiovisuals de Catalunya Audiovisual, Barcelona, Espanha. Responsável por vários projetos de comunicação visual na área cultural. Atua na área de fotografia desde 2013 registrando imagens se especializando em movimentos culturais e sociais.  Fotografar as manifestações, celebrações e ações dos grupos de cultura popular e  movimentos sociais trouxe uma aproximação profunda da fotógrafa com os grupos e com suas memórias. Em 2018 o projeto Matriarcas Paulistas – retratos  das mulheres nas culturas populares e tradicionais  foi contemplado com o Proac pela  Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

A programação estará no canal do youtube ( www.youtube.com/c/CulturAr)  e pode ser conferida no site (https://casahacker.org/culturar ) , no instagram (@culturarnasredes) e na página do facebook ( https://www.facebook.com/culturarculturaeeconomiacriativa/).

“CAMPINAS, CIDADES E IMAGENS” – WWW.YOUTUBE.COM/C/CULTURAR

29 de julho, quarta-feira às 19h30

A construção da narrativa da imagem/ comunicação
Com  Orestes Toledo, Bira Dantas, Daniel Almeida e Carolina Engler

30 de julho, quinta-feira, às 19h30

Memória. Registros. Fotografia. Olhar de  quem narra
Com Américo Villela, Celso Palermo e Ana Angelica Costa

31 de julho, sexta-feira , às 19h30

O olhar decolonial – a cidade que resiste Com Sonia Fardin, Gui Galembeck e Fabiana Ribeiro

(Carta Campinas com informações de divulgação)

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