Enquanto o governo Bolsonaro (sem partido) tenta destruir as universidades públicas com agressões, xingamentos, difamação, cortes de recursos e cancelamento de bolsas de pesquisadores, a China investe pesado em ciência e tecnologia e, pela primeira vez na história, passou os EUA em número de pedidos de patentes em 2019, segundo o World Intellectual Property Organization (WIPO) .
A China teve 58.990 pedidos apresentados em 2019 pelo Sistema de Cooperação de Patentes (PCT) da WIPO, enquanto os EUA apresentaram 57.840 pedidos. Os EUA lideravam o ranking de patentes desde a criação do Tratado de Cooperação de Patentes, em 1978.
A China só apareceu entre os primeiros países em 2005 com 3,5 mil pedidos de patentes. Em 2019, o gigante asiático teve mais um ano de crescimento robusto dos serviços internacionais de propriedade intelectual da organização. Em apenas 15 anos, os chineses passaram os EUA.
O diretor geral da WIPO, Francis Gurry, em uma apresentação em vídeo sobre os resultados de 2019, destacou como desafio para 2020 a pandemia do COVID-19.
A surpresa é a presença da Turquia entre os países que mais pediram patentes em 2019. O ranking tem a China (58.990 pedidos de PCT), EUA (57.840), Japão (52.660), Alemanha (19.353) e República da Coréia (19.085). As 15 principais origens de pedidos são de 12 países de alta renda e três países de renda média: China, Turquia (2.058) e Índia (2.053).
O Brasil ocupa a 25ª posição com 644 pedidos de patentes em 2019, graças às universidades públicas (federais e estaduais), principais centros de pesquisa e conhecimento do país.
Atualmente, os pesquisadores brasileiros travam uma batalha contra o Covid-19 (LINK).
Nos últimos dados divulgados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, em 2018, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi a maior depositante de patentes (94 pedidos), seguida pela Universidade Federal de Campina Grande (82 pedidos) e Universidade Federal de Minas Gerais (62 pedidos).
Em 2017, a liderança estava com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que passou para quinta colocada, com 50 pedidos de patente em 2018. Já a Universidade de São Paulo (USP), que ocupava a quinta posição, caiu para o sexto lugar no ranking (47 pedidos).
Dos vinte maiores depositantes de patentes de invenção do Brasil, dezoito são instituições de ensino e pesquisa e apenas duas empresas se destacaram: a Petrobras e a CNH Industrial Brasil Ltda.
Veja o salta da China em gráfico interativo:
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