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Presidente do INSS afirma que quer o órgão tão eficiente quanto no governo Dilma (PT)

O governo Bolsonaro publicou a Medida Provisória para contratar aposentados para trabalhar no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) para tentar diminuir a situação do órgão que está demorando cerca de 80 dias para liberar uma aposentadoria. Serão 8 mil vagas temporárias. Os contratados não têm experiência e precisam ser treinados. Bolsonaro queria que só os militares fossem beneficiados com esses empregos, mas o Tribunal de Contas da União questionou a medida, e aposentados civis também poderão participar.

(foto agencia brasil – arquivo)

Segundo o presidente do INSS do governo Bolsonaro, Leonardo Rolim, o objetivo do órgão é ser tão eficiente quando era durante o governo Dilma Rousseff. Rolim afirmou ontem em reportagem do Jornal Nacional que a meta é atingir o padrão de qualidade que existia em 2013, durante a gestão Dilma. (link do JN)

Após o golpe parlamentar de 2016, todos os investimentos de serviços para a população sofreram cortes, inclusive com o congelamento de investimento em saúde e educação. Em apenas 4 anos, o INSS já apresenta em situação caótica.

Mas a grande profissionalização do INSS e eficiência foi feita durante o governo Lula. Dizem que o brasileiro tem memória curta, mas em agosto de 2010, o ex-presidente Lula anunciava aos jornalistas que havia acontecido uma “revolução” nos serviços da Previdência Social. Lula herdou do governo FHC na mesma situação que está hoje com Bolsonaro.

“Em dezembro de 2005, a média nas filas era de 82 pessoas. Em dezembro de 2006, já havia caído para 24. Em dezembro de 2007, estava em apenas 14 segurados. Uma redução de 83% das pessoas que frequentavam as filas”, informou Lula na época. (veja link)

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