Após quase quatro meses do aparecimento das primeiras manchas de óleo no litoral do Nordeste, o governo Bolsonaro e as autoridades brasileiras não conseguiram identificar a origem do material. O governo demorou 40 dias para iniciar uma ação mais efetiva de combate e proteção ao meio ambiente. Após muitas informações falsas divulgadas pelo próprio governo, as investigações sobre qual seria a fonte de origem do óleo que contaminou praias do Nordeste e Sudeste estão na estaca zero.
Segundo reportagem do Uol, até agora, 966 localidades de 129 municípios foram afetados por vestígios do óleo. Ao todo, mais de 5 mil toneladas de resíduos foram recolhidas nos litorais de 11 estados Nordeste e Sudeste —peso que inclui materiais como areia, lonas e outros utilizados para a coleta. Desde o dia 2 de setembro que autoridades atuam no caso.
Procurado pelo UOL na segunda-feira (16), o MPF (Ministério Público Federal) do Rio Grande do Norte informou que a Procuradoria e a PF (Polícia Federal) estão à espera das informações solicitadas em cooperação internacional para prosseguir com as investigações. Por ora, não há avanços ou fatos novos.
O presidente Jair Bolsonaro usou a tragédia ambiental para lucrar politicamente e chegou a falar em culpa da Venezuela. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi mais longe no pensamento oportunista e cogitou ação de sabotagem de ONGs. Mas nenhuma dessas se mostrou plausível ou se quer, racional. (com informações do Uol)