‘Aquilombar Ocupação Preta’ reúne quatro experiências coletivas sobre a resistência cultural afro-brasileira

Em São Paulo – Até o dia 17 de novembro, acontece no Espaço Cênico do Sesc Pompeia a “Aquilombar Ocupação Preta”, com os coletivos A Cena tá preta (BA), Segunda Black (RJ), Segunda Crespa (SP) e Segunda Preta (MG).

 (Foto: Pablo Bernardo/Facebook Coletivo Segunda Preta)

A proposta da ocupação é reunir quatro experiências coletivas em uma pequena mostra das suas dinâmicas de aquilombamento. São elas: Segunda Black (RJ), Segunda Crespa (SP), Segunda Preta (MG) e A Cena tá Preta (BA).

Segundas Crespas:  Estética, política, teoria e ativismo no Teatro Negro brasileiro, são os temas deste projeto da Cia Os Crespos que em 2019 completou 14 anos de atividades ininterruptas na cidade de São Paulo, integrando uma rede nacional que discute e apresenta as muitas poéticas do Teatro Negro brasileiro. Nesta edição, reúnem cenas e discussões a partir de duas temáticas.

Dia 07 de novembro  – O lúdico – Teatro negro e a infância com Lizette Negreiros e Luzia Rosa. Cenas Curtas dos espetáculos “Quando eu morrer vou contar tudo a Deus” (Coletivo Bonde), “Eleguá – Menino e malandro” (Grupo Clã do Jabuti), “Os Coloridos” (Cia Os Crespos). Mediação: Lucélia Sérgio e Sidney Santiago Kuanza.

Dia 08 de novembro – Humor Negro com Allan da Rosa, Silvetty Montilla e Marcelo Magano. Cenas curtas com Ricardo Rodrigues, Monica Augusto e Eduardo Silva. Mediação: Lucélia Sérgio e Sidney Santiago Kuanza.

Segunda PRETA: A Segunda PRETA nasce numa segunda-feira de Exú. Exu é o princípio de tudo, é fio desencapado da força da criação, o nascimento, a célula mater da geração da vida, o que gera o infinito, infinita vezes. A Segunda PRETA é um movimento-território-quilombo. Ela nasce do desejo de criar um espaço de fortalecimento e cuidado para mostra de produções artísticas e geração de conhecimentos sobre a comunidade negra. Apresentam no Sesc Pompeia uma série de performances seguidas de uma conversa mediada pelos artistas.

Dias 09 e 10 de novembro – Buraco-saudade com Ana Martins, Michele Bernardino e Rikelle Ribeiro ; Dor vestida com Juhlia Santos  e Marcapasso com Suellen Sampaio.
Classificação: 16 anos

Segunda Black: Ao final de 2017, um grupo de artistas , produtores, curadores e técnicos negros se encontrou mobilizado por um objetivo comum: criar uma ação, onde artistas e intelectuais negros apresentassem seus processos de trabalhos, conhecessem uns aos outros através de olhares críticos e estabelecer um diálogo positivo sobre a arte negra contemporânea na cidade do Rio de Janeiro. Para o Sesc Pompeia, apresentam um recorte de trabalhos que representam um panorama das questões estético-políticas nas obras dos diversos artistas que passaram pelas três edições da 2a Black. A referência é o teatro negro carioca, as influências da estética das tradições de matrizes africanas, elementos urbanos como a mobilidade do jovem negro da favela, as questões de gênero e os debates em torno do genocídio do povo negro e do seu encarceramento.

Dias 14 e 15 de novembro – Limbo com Bruno Cardoso; Vera Crucis com Tatiana Henrique; Rádio Itinerante a Voz da Senzala com Confraria do Impossível; Rolê Bala Perdida com Kelson Succi e Sambiguidades com Cátia Costa e Mestre Casquinha.
Classificação: 16 anos

A Cena tá Preta: A “Cena Tá Preta” nasceu em 2003 com a intenção de fortalecer, estimular e divulgar a criação artística que tenha como base a cultura afro-brasileira. Ninguém melhor para produzi-la que o Bando de Teatro Olodum, em parceria com o Teatro Vila Velha. O artista negro luta para afirmação da sua arte e conquista de novos espaços, e esse festival é mais um instrumento para fortalecê-lo nessa conquista. Neste recorte, apresentam um monólogo realizado no Festival.

Dias 16 e 17 de novembro – Nas Encruza com Leno Sacramento.
Classificação: 14 anos

A atividade faz parte do projeto “Do 13 ao 20 (Re)Existência do Povo Negro” que, por meio de diálogos e ações reflexivas, busca o fortalecimento e o reconhecimento das lutas, conquistas, manifestações da população negra.

Os ingressos variam de R$ 6 a R$ 7 e podem ser adquiridos nas bilheterias das unidades ou pelo Portal do Sesc. (Carta Campinas com informações de divulgação)

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