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Privatizações da previdência, saúde e educação estão no centro da revolta popular no Chile

A segunda-feira amanheceu em Santiago, no Chile, com um cenário de destruição após 3 dias de revolta popular: semáforos no chão, ônibus queimados, lojas saqueadas e milhares de destroços nas ruas. Segundo reportagem da Radio France Intenacional, a tensão tem aumentado desde o início dos protestos, na sexta-feira (18), desencadeados pelo anúncio do aumento das passagens de metrô, mas o estopim para várias reivindicações sociais.

(foto de vídeo – youtube)

“Não é só pelo aumento das passagens, isso foi a gota d’água”, disse Paula Rivas, presidente da Federação de Sindicatos do Metrô. “Aqui tratamos das pensões que empobrecem os aposentados, do aumento do custo da eletricidade, da privatização da água, da educação e da saúde”, afirmou a RFI.

 Aos gritos de “basta de abusos” e com o lema que dominou as redes sociais “ChileAcordou”, o país enfrenta críticas a um modelo econômico em que o acesso à saúde e à educação é praticamente privado, com elevada desigualdade social, valores de pensões reduzidos e alta do preço dos serviços básicos. (Veja mais aqui)

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