Diversas exposições poderão ser vistas nos próximos dias na Casa de Vidro, em Campinas. Serão cinco mostras de temáticas e técnicas distintas.
A exposição “Patuá de Palavras, o (in) verso negro”, de Fausto Antonio Carlindo, é composta por sete poemas concretos e três objetos-palavras que são patuás visuais e sonoros. Do artista, haverá, ainda, o lançamento dos livros “Patuá de Palavras, o (in) verso negro” e “Arthur Bispo do Rosário, o Rei”, ambos da Editora Galilei.
Outra mostra foi organizada a partir da curadoria coletiva dos alunos de licenciatura de História da Unicamp. “No coração do Brasil: as múltiplas faces das nações indígenas ontem e hoje” foi montada com peças do acervo do Museu da Cidade. A exposição aborda duas questões centrais: os usos e costumes de populações nativas rurais na década de 1960, e as práticas e culturas indígenas na contemporaneidade, marcadas pela mobilização por seus direitos e ocupação de áreas urbanas.
A mesma curadoria assina a exposição “Trabalho e Resistências: a escravidão dos negros em Campinas”, que apresenta diferentes objetos que datam do século XIX e XX e referem-se à escravidão vivenciada na cidade. Ao mesmo tempo, o conjunto apresenta também as estratégias de resistência.
Outra exposição aborda “As múltiplas portas da cidade: a urbanização de Campinas na rota da modernidade”, produzida a partir do projeto Programa de Ação Cultural (ProAC) para o arquivo municipal de Campinas. O material é composto por diversos documentos, imagens e análises da arquitetura campineira no final do século XIX, ressaltando o processo de modernização da cidade.
Por fim, a “Arte Visionária”, sob a curadoria de Rodrigo Nini, é espaço para artistas que apresentam a temática psicodélica e surreal.
As exposições ficam em cartaz até 14 de novembro. A Casa de Vidro, localizada no Lago do Café (Avenida Dr. Heitor Penteado, 2.145) está aberta à população de terça a sexta, das 10h às 17h, e aos sábados, das 10h às 15h.
A entrada é gratuita. (Carta Campinas com informações de divulgação)