O jornalista Glenn Greenwald, editor responsável pelo site The Intercept, comentou no Twitter a nota publicada pela força-tarefa da Lava Jato no site do Ministério Público Federal a respeito das mensagens divulgadas neste domingo 9 que desmascaram a estratégia da operação para condenar, prender e tirar Lula das eleições, além de impedi-lo de dar entrevista e ainda a atuação ilegal do ex-juiz Sergio Moro com os procuradores.
“1/ MPF/Lava Jato emitiu uma longa declaração sobre nossa reportagem que (a) não negou nada que nós publicamos, incluindo os piores atos deles e (b) confirmou que o material no nosso arquivo é autêntico, o que nós já sabíamos”, publicou Glenn em sua conta no Twitter.
Ele também se referiu ao trecho em que a Lava Jato critica a divulgação de mensagens privadas e lembra que Moro fez o mesmo, de forma ilegal, com Lula e Dilma. “2/ Ironicamente, as mesmas pessoas que divulgaram as conversas privadas de Lula – incluindo muitas que não tinham nada a ver com assuntos de interesse público – agora estão tentando se colocar como vítimas de uma terrível invasão de privacidade. Lembra?”.
“3/ Ao contrário da horrível invasão de privacidade que perpetraram, já dissemos que somos jornalistas e, portanto, só publicaremos material relacionado a assuntos públicos, não informações pessoais. Os promotores da LJ não são vítimas; esta reportagem mostra: eles são o oposto”.
1/ MPF/Lava Jato emitiu uma longa declaração sobre nossa reportagem que (a) não negou nada que nós publicamos, incluindo os piores atos deles e (b) confirmou que o material no nosso arquivo é autêntico, o que nós já sabíamos. https://t.co/ACnynyTd8F (Do 247)