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Projeto Matriarcas realiza roda de conversa com a Comunidade Jongo Dito Ribeiro na Fazenda Roseira

A nova Roda de Conversa do Projeto Matriarcas acontecerá com a Comunidade Jongo Dito Ribeiro no sábado (23 /02), às 10h, na Casa de Cultura Fazenda Roseira.

Dona Maria Alice, matriarca

Quem são essas mulheres que perpetuam a potência das Culturas Populares e Tradicionais na cultura da nossa região? A importância de identificar, registrar, compartilhar e preservar as memórias dessas mulheres dentro e fora de seus grupos\comunidades e documentar a importância dessa potência feminina da nossa cultura são o mote do projeto que foi Contemplado pelo Edital nº 26/2018 do Programa de Ação Cultural (PROAC) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

As rodas de conversa iniciais do projeto serão realizadas com os integrantes do grupos detentores da cultura popular que participam do projeto. Durante a roda  de conversa será debatido e enunciado o papel da força feminina para o coletivo; sua função, atribuição assim como a importância da transmissão de saberes realizadas pelas mulheres para que a cultura permaneça viva. O(a)s integrantes dos grupos identificarão as mulheres que representam “ As Matriarcas” para o  comunidade que pertencem. Essas mulheres serão fotografadas para o projeto. As rodas de conversa são filmadas. Durante o decorrer do projeto, iniciado no final de 2018, já aconteceram três rodas; com as Caixeiras das Nascentes  – na Casa de Cultura Tainã, Ponto de Cultura e Memória Ibaô – na sede da comunidade e no Ponto de Cultura Caminhos, em Hortolândia,  as narrativas das mulheres com seus saberes têm emocionado a(o)s participantes. Histórias  de  mulheres que tem uma trajetória  de vital importância em nossa cultura .

O projeto reconhece a importância de trazer para a narrativa o ponto de vista de um dos segmentos mais invisíveis, anônimos e discriminados da sociedade brasileira: as mulheres e dentro do segmento dar a devida visibilidade às mulheres negras.

A comunidade Jongo Dito Ribeiro tem em sua liderança uma mulher, Alessandra Ribeiro, neta de Dito Ribeiro, assim como várias práticas da comunidade têm a mulher como foco.

A Comunidade Jongo Dito Ribeiro foi batizada com esse nome em homenagem a Benedito Ribeiro, avô de Alessandra Ribeiro – liderança da comunidade que, na década de 30, manteve a tradição do jongo recebido por seus antepassados, através das realizações de festas aos santos católicos.

Desde 2002, a Comunidade Jongo Dito Ribeiro vem se firmando, realizando trabalhos de reconstituição, composição e pesquisa com o objetivo de manter viva a chama dessa descendência, trazendo essa importante manifestação da cultura popular afro-brasileira, elemento de resistência e união para a sociedade.

A Comunidade Jongo Dito Ribeiro reúne pessoas de diferentes idades, origens sociais, raças, profissões e locais e, desde 2005, faz parte da Rede de Memória do Jongo/Caxambu, onde representa a cultura afro-brasileira de Campinas e já carrega o certificado de patrimônio cultural do Brasil. Na comunidade as mulheres ocupam diversas funções importantes e têm reconhecimento pelos demais. Existe o reconhecimento, pela comunidade, da importância das mulheres na cultura afro-brasileira, inclusive para cuidar da tradição e dos segredos, assim com transmiti-los às novas gerações.

A entrada é gratuita

Na programação das Rodas de Conversa, a última está prevista para o dia 09 de março na sede do Grupo Urucungos, Puitas e Quijengues, a partir das 15h. (Carta Campinas com informações de divulgação)

RODA DE CONVERSA COMUNIDADE JONGO DITO RIBEIRO

O Projeto Matriarcas – Retratos das Mulheres na Culturas Populares e Tradicionais Paulista  promove roda de conversa na Casa de Cultura Fazenda Roseira com a Comunidade Jongo Dito Ribeiro

Dia 23 /02 – sábado, às 10h, na Casa de Cultura Fazenda Roseira

Endereço: R. Domingos Haddad, 1 – Residencial Parque da Fazenda Campinas – SP

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