.Por Roberto Ravagnani.
O tema está pegando! Fico muito feliz pois o tema voluntariado está sendo mais aceito pelos veículos de comunicação, esta coluna que prezo tanto e tenho me empenhado para produzir e veicular no maior numero de veículos possíveis, esta semana recebe mais uma parceria que me deixa cada dia mais esperançoso do crescimento e interesse do público pelo tema, o novo parceiro se une aos jornais brasileiros e aos de língua hispânica, “El Diário Solidário da Espanha”, “Periódico El Correo” da República Dominicana, “Revista Digital do Peru” e agora o “Portal de Angola”.
O grande desafio é tornar o tema cada vez mais comum, nos meios de comunicação, nas escolas, nas redes sociais e no nosso dia a dia, não quero que nos tornemos os chatos de plantão que só falam de engajamento social, mas que o tema também não passe como ainda hoje quase que totalmente despercebido.
O engajamento social ou voluntariado, tem um papel importante na construção de uma sociedade mais justa, preocupada e sensível. Acho que sensível é a palavra que pode ajudar a definir o engajamento social, com a sociedade mais sensível, ela percebe mais as dores alheias, percebe onde ela pode intervir para melhorar e fazer a diferença, o que pode e deve ser melhorado para a coletividade, diminui o individualismo, cria um senso critico mais apurado e tem uma visão mais generosa do mundo.
Com esse conjunto de benesse causado pelo engajamento social, construímos uma sociedade mais justa e certamente teremos gerações melhores para concluir nosso projeto ou sonho ou utopia de um mundo com seus habitantes se respeitando mais e só com essa atitude com muito mais qualidade no conviver.
Pode parecer mais uma utopia o voluntariado realizar tudo isso, mas não é, basta ver os pequenos resultados em microgrupos de nossa sociedade onde o engajamento social ou voluntariado é praticado de forma ativa e séria que faz brotar o respeito mutuo e o interesse real pelo bem-estar coletivo.
Se ainda não acredita ou não consegue conceber, tais resultados, uma proposta plausível é se engajar e sentir esta realidade e fazer parte desta transformação, depois de feito isso, podemos voltar a falar de nossa utopia. Vai encarar?
Roberto Ravagnani é jornalista e escritor