.Por Eduardo de Paula Barreto.
.
Pergunto-me entre lágrimas
Que escorrem cálidas
Sobre o rosto franzido
Que reflete apreensão
Diante da conclusão
De que caímos no abismo
Da iminente destruição
Que faz ressurgir da escuridão
O monstro do fascismo.
.
Diante da crise
Surge entre gritos
Um falso mito
Que tem como expertise
Matar quem o contraria
E acabar com as minorias
Para satisfazer seu ego
Alguém que no passado
As mãos do Cristo teria tomado
Para nelas cravar pregos.
.
A estratégia do líder fascista
É eleger um inimigo
Que possa ser destruído
Pela Mídia e a Justiça
Respaldadas pelos militares
Que sentem falta dos pesares
Vindos dos porões da ditadura
Onde a morte dava mais prazer
Do que apenas manter
O inimigo em clausura.
.
O fascista usa a violência
Para impor seus pensamentos
E refuta qualquer argumento
Que contrarie suas crenças
E convence seus seguidores
De que são seres superiores
Que podem oprimir os outros
E a espada da crueldade
Ele com legitimidade
Recebe através do voto.
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05/10/2018
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