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Egberto Gismonti apresenta sucessos da carreira e músicas experimentais inéditas em show

Em São Paulo – O compositor, cantor e multi-Instrumentista Egberto Gismonti, após anos de reclusão em processo criativo, apresenta show inédito no Sesc Belenzinho em formato quarteto. O espetáculo acontece nos dias 3 e 4 de novembro, sábado, às 21h, e domingo, às 18h, no Teatro da unidade.

(Foto: Divulgação)

Recém-chegado de uma turnê pela Europa, Gismonti, interpreta sucessos da carreira e musicas experimentais nunca antes mostradas ao público. Com 50 anos de história, o músico é exímio na execução do piano e combina sons de órgão, sintetizador, violão e flautas indígenas em seus arranjos.

Entre as composições do programa do show, além das inéditas, destaque para Realejo e Dança, Um Anjo, Palhaço, Sonhos de Recife, Forrobodó, A Fala da Paixão, Frevo, Sanfona, 7 Anéis e Infância.

Nascido em uma família musical, em Carmo (RJ), Egberto Gismonti (70 anos) começou a estudar piano aos seis anos e, na adolescência, iniciou estudos em conservatório incluindo flauta, clarinete, violão e piano. Seguindo carreira internacional, tornou-se um dos nomes mais expressivos da música experimental brasileira, seja como instrumentista ou compositor e arranjador. Seu aperfeiçoamento se deu na França, onde trabalhou como compositor e arranjador da atriz e cantora Marie Laforêt.

Iniciou carreira em 1968 quando classificou a música O Sonho no Festival Internacional da Canção. Em 1969, lançou o primeiro LP, Egberto Gismonti e, no ano seguinte, lançou Sonho 70, e gravou na França, Itália e Alemanha. Dono de uma discografia invejável, grande parte de sua carreira foi concentrada no exterior, realizando discos premiados com o percussionista brasileiro Naná Vasconcelos (Dança das Cabeças, de 1976) e com outros instrumentistas como Charlie Haden, Jan Garbarek e Yo-Yo Ma. Lançou dezenas de discos autorais no Brasil e no exterior, sendo um dos poucos brasileiros a possuir o direito de comercialização de seu próprio acervo, além de dirigir sua própria gravadora, a Carmo. Egberto também participou como músico de dezenas de discos de outros artistas e, em vários outros, assina produção e arranjos; também compôs trilha para 28 filmes, 12 séries especiais de TV, 11 peças teatrais e 27 espetáculos de dança.

Alguns de seus álbuns mais conhecidos são: Academia de Danças (1976), Nó Caipira (1978), Dança das Cabeças (1977), Circense (1980), Mágico (1980), Trem Caipira (1985) e Alma (1986). Em 1997, lançou o CD Meeting Point, gravado na Lituânia, quando também compunha músicas para a peça Les Bonnes, de Jean Genet, encenada em Paris no ano seguinte. Seus CDs mais recentes são In Montreal (2001), Saudações (2009) e Mágico – Carta de Amor (2012).

A história de Egberto registra interesse pela pesquisa da música popular e folclórica brasileira (ele chegou a passar duas temporadas no Xingu com os índios iaualapiti). A sonoridade do choro foi o que lhe despertou interesse pelos diferentes tipos de violão e instrumentos de corda, assumindo o violão de 8, por volta de 1973, quando começou também a estudar outras sonoridades como as flautas e kalimbas. Foi um dos primeiros músicos brasileiros a dominar sintetizadores. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Show: Egberto Gismonti Quarteto
Data: 3 e 4 de novembro. Sábado, às 21h, e domingo, às 18h
Local: Teatro (396 lugares).
Duração: 1h30. Não recomendado para menores de 12.
Ingressos: Ingressos: R$ 30,00 (inteira); 15,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 9,00 (credencial plena do Sesc – trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Vendas pelo portal e unidades do Sesc. Limite de 2 ingressos por pessoa.
Estacionamento: Para espetáculos com venda de ingressos após as 17h: R$ 15,00 (não matriculado); R$ 7,50 (credencial plena no SESC – trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo/ usuário).

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