.Por Luiz Carlos Bresser-Pereira.
Sim, meus amigos, o sr. Bolsonaro está à frente das intenções de voto com base na fraude. Lendo os jornas, há cerca de 10 dias ficou para mim que a campanha de Bolsonaro estava apoiada no uso profissional das redes sociais, particularmente do WhatsApp. Muito bem; o apoio que vinha recebendo devia-se à competência de sua comunicação. Estava enganado.
Hoje, lendo a Folha de S. Paulo, ficou claríssimo que a campanha de Bolsonaro é fraudulenta. A manchete da primeira página informa: “Empresas bancam disparos anti-PT nas redes” – uma prática ilegal porque as empresas estão proibidas de financiar candidatos. Mas qual o conteúdo das mensagens?
A manchete da página 6 do grande jornal informa: “Só 4 das 50 imagens mais replicadas em WhatsApp são verdadeiras, diz estudo” – estudo da USP, da UFMG e da Agência Lupa. E na página 2, nos editoriais assinados, o jornalista Roberto Dias, escreve um notável artigo sobre “o submundo do WhatsApp”. Diz ele que a discussão que deveria importar ao poder Judiciário é essa. “Três pessoas presidiram o Tribunal Superior Eleitoral neste ciclo: Gilmar Mendes, Luiz Fux e Rosa Weber. Nenhum teve coragem de agir contra as fake news”. Agir como?
Regulando esse aplicativo, acabando com o anonimato criminoso das mensagens. Mas essa é uma medida sem aplicação completa. Há, porém, algo que pode ser feito imediatamente. Completa o jornalista: “Quem publica ‘desinformação’ num meio de comunicação de larga escala como é o caso, deve ter responsabilidade jurídica sobre o que diz”.
Definitivamente não é razoável que um candidato se eleja com base na fraude, e nada seja feito para impedi-lo. (Do Facebook de Bresser Pereira)
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