OcupeCâmara: Partidos têm muito a ganhar com a união nas eleições 2018

A quantidade de benefícios de uma união de todos os partidos progressistas e comprometidos com a democracia nas eleições de 2018 é tão grande, para todos os partidos, que é difícil imaginar que não haja esta união.

O erro da estratégia eleitoral em 2018 pode gerar grande perda para a população. E não basta a união, é preciso uma união dos partidos dentro de uma estratégia eleitoral bem definida, principalmente para ocupar cadeiras da Câmara Federal, hoje dominada pelo Direitão (o grupo também conhecido como Centrão fisiológico)

Uma estratégia simples e de benefícios enormes: Ocupe Câmara Federal

Bastaria manter as candidaturas individuais de Lula, Ciro, Boulos e Manuela até o último instante permitido para a formação da chapa.

Estabelecer uma chapa única e lançar os puxadores de votos para a Câmara Federal. Ou seja, políticos que façam votos nos principais colégios eleitorais.

Caso Lula seja libertado, ele poderia concorrer, mas na atual situação de golpismo judicial é uma situação remota, ainda que exista.

Mas imaginando que o ex-presidente Lula continue como preso político até o final do prazo eleitoral, uma chapa Ciro/Haddad poderia vencer as eleições com o apoio de Lula. E principalmente se tiver uma estratégia acertada para Boulos e Manuela.

Imagine se Guilherme Boulos (PSOL) desista da presidência nas vésperas do prazo e se candidate a deputado federal. Ele aumentaria a bancada do PSOL na Câmara, o que é imprescindível para o partido.

Com a mini reforma feita quando o golpista Eduardo Cunha era presidente da Câmara, partidos como o PSOL perderam o direito a participar de debates na TV. E esse aumento da bancada é fundamental. São Paulo tem 70 cadeiras (a maior bancada) e uma boa votação de Boulos poderia alavancar o partido no estado.

Imagine também a candidatura de Marcelo Freixo no Rio. Poderia ter grande votação e fortalecer o partido no cenário federal. O Rio elege 45 deputados, também uma grande bancada.

Para o PCdoB é a mesma coisa. Manuela D’ávila poderia se candidatar também ao cargo de deputada federal. Pode até ter chances como governadora, mas poderia fortalecer o partido no cenário federal e aumentar a bancada progressista do Rio Grande do Sul. O estado tem 30 cadeiras na Câmara Federal.

Imagina se Dilma Rousseff (PT) muda sua candidatura de senadora para deputada federal em Minas Gerais. Minas tem uma bancada de 55 deputados e Dilma poderia fortalecê-la. Nos outros estados, a mesma coisa: ocupe Câmara Federal.

PDT e PT, como cabeça de chapa no Executivo, teriam uma bancada mais civilizada, que poderia mudar as relações de forças atuais. É muito bom para todos os partidos. A política não é simples assim, mas deveria ser. Não dá para não unir. (Susiana Drapeau)

Recent Posts

15º Encontro de Folias de Reis no Casarão acontece neste domingo em Barão Geraldo

(foto fabiana ribeiro - divulgação) O Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, recebe neste domingo,…

19 minutes ago

Espetáculo no distrito de Sousas apresenta música e dança celta

(foto divulgação) A música instrumental e vocal irlandesa e escocesa é a atração desde domingo,…

22 minutes ago

‘Quando Falta o Ar’ coloca em cena relações abusivas e a resistência feminina

(foto divulgação) O monólogo “Quando Falta o Ar”, escrito, dirigido e protagonizado por Andréia Alecrim,…

41 minutes ago

Mulheres Vivas: Campinas participa de mobilização nacional contra escalada de feminicídios no domingo

(foto fernando frazão - agência brasil) Neste domingo, 7 de dezembro, o Movimento Nacional Mulheres Vivas…

50 minutes ago

Circuito Nova Música volta a Campinas com Paulo Miklos, Papisa, Tori, Ottopapi e a banda local Pré-Sal

(foto maria cau levy - divulgação) O Circuito Nova Música, Novos Caminhos volta a Campinas…

24 hours ago

Calu mistura samba-canção, baião, blues e MPB no show ‘Certas Canções’

(foto nina pires - divulgação) Combinando samba-canção, baião, blues e MPB, a cantora, pianista e…

1 day ago