Os professores também decidiram entrar em “estado de greve”, com mobilização permanente nas unidades e paralisações diárias nos dias de negociação com os reitores.
A assembleia também reafirmou a recusa do reajuste salarial de 1,5% proposto pelo Cruesp. O Fórum das Seis propõe um reajuste de 12,5%, que corresponde a perdas salariais registradas nas universidades públicas paulistas nos últimos três anos.
De acordo com a diretoria da Adunicamp, que conduziu a assembleia, o “estado de greve” aprofunda o “estado de mobilização”, que havia sido decidido na assembleia realizada em 24 de maio. Em nota divulgada ao final da assembleia, a diretoria da ADunicamp aponta que “estado de greve” é um fato “essencialmente político” e que tem o objetivo de assinalar “que a categoria pode deflagrar greve a qualquer momento, dependendo das mobilizações e negociações em curso”.
O “estado de greve” implica também que a categoria se mantém em assembleia permanente. Com isso, uma nova assembleia para decidir pela greve pode ser convocada a qualquer momento.
Nesta quarta-feira, a assembleia também decidiu pela realização de uma série de ações e mobilizações que reúnem reivindicações a serem disparadas junto ao Cruesp e junto à Reitoria da Unicamp.
Entre elas, a defesa da criação de um Grupo de Trabalho (GT) de Acompanhamento da Evolução Financeira das Universidades, com reuniões e análises mensais. Um GT específico para acompanhar a evolução financeira da Unicamp será reivindicado junto à Reitoria da universidade. (Carta Campinas com informações de divulgação)