Em São Paulo – Pode ser vista no Centro Universitário Maria Antonia (Ceuma), a exposição “Tempo e Arte: Fragmentos”. A mostra reúne um conjunto de pinturas, gravuras, fotografias e esculturas que já estiveram presentes em outras exposições do próprio centro cultural em décadas passadas.
A ideia da exposição surgiu logo quando o professor, doutor e atual diretor, José Nicolau Gregorin Filho, assumiu a vice-diretoria do Ceuma, em outubro de 2016. Um dos motivos para a exposição, de acordo com José Nicolau, que também é curador da mostra, é o fato de que algumas obras estavam distantes do público e outras, guardadas inadequadamente. O período em questão também influenciou na data da exposição.
“É que o Ceuma comemora 25 anos de sua criação neste ano. Nada melhor do que buscar a sua história, ou ‘os fragmentos’ dela. Daí a escolha do nome.”
A exposição é composta pelas fotografias do fotógrafo esloveno naturalizado francês Evgen Bavcar, que é cego desde seus 11 anos. Contém, também, uma escultura da artista intermídia, pintora, desenhista e gravadora Laura Vinci, uma gravura da artista multimídia Carmela Gross e muitas outras obras de artistas brasileiros e estrangeiros.
Todas as obras estiveram no Maria Antonia desde os anos de 1990 e se relacionam historicamente por terem ocupado, em algum momento, o mesmo espaço. Segundo o curador, a seleção das obras não foi difícil.
“Foi simples, era o que ficou ‘os fragmentos’ dessas exposições e, ainda mais, aquelas que tinham condições de serem expostas.”
O principal objetivo da mostra é nada mais que homenagear e agradecer aos artistas que um dia contribuíram para a disseminação da cultura, já que a função social do centro é divulgar de forma gratuita o conhecimento e a cultura.
“As pinturas, gravuras, fotos e esculturas, bem como alguns catálogos das exposições que tiveram lugar no Ceuma foi intencional, à medida que ela é mais homenagem e agradecimento do que uma exposição de arte propriamente dita. Homenagem e agradecimento aos artistas que aqui mostram sua arte e aos funcionários que a preservaram. Desse modo, a exposição Tempo e arte: fragmentos é uma homenagem em forma de exposição”, finaliza José Nicolau Gregorin Filho.
Na mostra, há vários livretos, sustentados por alguns fios, sobre exposições ali realizadas entre os anos de 2003 a 2013. Eles estão organizados por ordem de cor, formando, assim, uma espécie de arco-íris.
A mostra contém um QR Code que poderá ser acessado no local. A previsão é que fique em cartaz até 29 de abril e pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 18h. (Por Jonas Santana/ Jornal da USP)
Centro Universitário Maria Antonia USP
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