Centrais sindicais se unem para grande ato de 1º de Maio em Curitiba, na Praça da Democracia

As sete maiores centrais sindicais do Brasil se uniram para realizar o 1º de Maio deste ano, em Curitiba, onde vão exigir a liberdade do ex-presidente Lula e a volta dos diretos trabalhistas, extintos pela reforma do governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP).

Esse 1º de Maio, que está sendo considerado histórico pelos sindicalistas, reúne pela primeira vez CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB, Intersindical e deve reunir milhares de trabalhadores e trabalhadoras, a partir das 14h, na Praça Santos Andrade, conhecida como Praça da Democracia, na capital paranaense, onde Lula é mantido como preso político desde o dia 7 de abril, nas dependências da Polícia Federal.

“É um ato inédito. Nem nos governos Lula e Dilma as centrais se reuniram em torno de uma pauta comum, que neste caso, é a liberdade do ex-presidente Lula”, diz Roni Anderson Barbosa, secretário nacional de Comunicação da CUT.

“É o reconhecimento do sindicalismo brasileiro aos avanços sociais que o governo Lula promoveu para os trabalhadores”.

Todos os presidentes das centrais e representantes de partidos políticos do Senado e Câmara Federal estarão presentes. Entre eles, a presidenta do PT, Gleisi Hofffman; e os líderes do Partido no Senado, Lindberg Farias; e da Câmara, Paulo Pimenta.

Representantes das frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e de entidades sindicais de outros países, especialmente do Cone Sul (Argentina, Paraguai e Uruguai), também participarão do ato político, que começa as 16h.

Embora o 1º de Maio esteja centralizado na capital paranaense, haverá manifestações espalhadas em todos os estados do país, exceto Santa Catarina, que decidiu levar caravanas a Curitiba.

Outros estados como Pernambuco e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal, também enviarão caravanas, mas isso não inviabilizará as manifestações nas respectivas capitais.

“Esperamos que este Ato Unificado das Centrais entre, positivamente, para a história do sindicalismo brasileiro”, diz Roni.(Marcelo Manzano/ FPA)

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