Grupo Lavoura mostra seu som com raízes na cibercultura, jazz e música brasileira

Nesta quinta-feira (15), o grupo Lavoura realiza uma apresentação gratuita às 20h30 na Área de Convivência do Sesc Campinas. Com raízes estabelecidas na cibercultura, jazz e música brasileira, o Lavoura, formado por Caleb Mascarenhas, Fabiano Alcântara, Fernando TRZ Falcoski, Junião, Marcelo Monteiro, Thiago Duar e Paulo Pires, é um coletivo de sete integrantes: produtores, arranjadores, beatmakers, músicos, artistas gráficos e inventores.

O lançamento dos singles “Ametista” e “MM Moods” marca a volta do grupo aos estúdios de gravação, quatro anos após “Photosynthesis”. Na série de singles que integram o projeto “Mirã” (futuramente em tupi-guarani), o Lavoura mostra pesquisas relacionadas à música diaspórica de matriz africana, música latina e funk psicodélico. Sintetizadores analógicos surgem associados às camas de percussões, baixo e bateria. A isso se juntam piano elétrico, saxofones, flauta, guitarra e beats. O resultado é um som referenciado pelo ritmo, cinemático e em constante mutação.

Surgido em 2003, batizado em homenagem ao romance Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar, no contexto da cultura do sample e da estética do arrastão, o Lavoura sempre atuou nas zonas fronteiriças da eletrônica, jazz, cultura popular, brasilidades, latinidades, da herança indígena e dos africanismos. Em 2005, dois anos após ser criado como dupla e lançar a demo Raízes Aéreas (2003) e o álbum Máquinas Híbridas (2004), o grupo se estabeleceu como um quarteto e passou a soar mais orgânico, mesclando groove setentista com eletrônica e se aproximando de subgêneros como soulful jazz, nu jazz, broken beats e future jazz. Esta formação de quarteto durou nove anos e resultou em Kosmophonia (2008) e Nu Steps (2011). O grupo passou a ser um quinteto em Photosynthesis (2014) e um septeto na série de singles Mirã, que se inicia com “Ametista” e “MM Moods”. As novas composições representam um avanço em relação à complexidade rítmica, harmônica e melódica. Ao fundir gêneros, estilos, territórios e ambiências, o Lavoura desafia classificações e cria trilhas sonoras para filmes imaginários.

A entrada é gratuita. (Carta Campinas com informações de divulgação)

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