O presidente esteve ao lado de Rogério Cezar de Cerqueira Leite, diretor do Sirius, que criticou o golpe parlamentar de 2016 contra o governo de Dilma Rousseff (PT). O Sirius também esteve ameaçado por corte de verbas pelo governo Temer.
O acelerador, em construção desde dezembro de 2014, durante o governo Dilma Rousseff, está com 80% das obras concluídas e tem como previsão começar a funcionar no segundo semestre desse ano e conclusão total prevista para 2020.
“Acabamos de conhecer um projeto extraordinário. Tecnologia avançadíssima, recebemos todos uma explicação muito adequada, muito competente deste projeto. Isso revela as potencialidades do país”, declarou o presidente após a visita. “Este fato tem que ser divulgado, não só para o Brasil, para que os brasileiros tenham mais orgulho da sua pátria, mas transmitido para o exterior”, completou.
Com 500 metros de circunferência, no interior de um edifício de 68 metros quadrados, o acelerador será a maior e mais complexa estrutura científica do Brasil.
O projeto tem apoio financeiro do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, de R$ 1,8 bilhão. Assim que for entregue, o Sirius será aberto à comunidade científica do país e do mundo. O equipamento gerará radiação, com uma luz sincrotron, de altíssimo brilho, capaz de penetrar materiais e fazer descobertas na escala dos átomos e das moléculas. A tecnologia vai trazer avanços nas áreas de nanotecnologia, saúde, agricultura, energia, entre outros. (Agência Brasil/Carta Campinas)