Com curadoria do ex-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Luiz Fernando de Almeida, a exposição faz parte da programação das comemorações dos 80 anos de criação do Iphan, a primeira instituição dedicada à preservação e à promoção do patrimônio cultural na América Latina. No acervo estão registros e obras de Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Lucio Costa, Marcel Gautherot, Germano Graeser, Eric Hess, Oscar Niemeyer, Pierre Verger e uma réplica de Aleijadinho.
“A exposição traz uma espécie de provocação sobre o que temos hoje projetado para o futuro. Reflete sobre o que aconteceu com o nosso patrimônio no intervalo entre o século 20 e hoje. Nossas noções de patrimônio, o que era considerado patrimônio. Cada vez mais, a ideia não é muito consolidada. Patrimônio é uma construção a partir dos processos que nós fizemos na contemporaneidade”, disse o curador.
Luiz Fernando de Almeida receberá o público no dia 1º de fevereiro para uma visita guiada. Na ocasião, também será realizado um debate com a participação de Anna Beatriz Galvão, doutora em arquitetura e urbanismo pela Universidade de São Paulo.
“Uma exposição que fala de patrimônio é uma reflexão sobre nós e o lugar em que vivemos. Sobre nós como sociedade e como país. De certa maneira, ao falar do Brasil nos faz pensar sobre o país, sobre o que queremos projetar para o futuro como nação e coletividade”, acrescentou Almeida.
A Caixa Cultural São Paulo fica na Praça da Sé, 111, no centro, e funciona de terça a domingo, das 9h às 19h, com entrada gratuita. (Flávia Albuquerque/Agência Brasil)