As obras partem de conceitos educacionais libertários defendidos pela pedagoga “afro-estadunidense” Bell Hooks, que apresenta uma proposta radical de educação, orientada enquanto prática de liberdade e para a liberdade. Segundo a pesquisadora, é necessário ensinar as pessoas a transgredir as fronteiras raciais, sexuais, de gênero e de classe. A partir dessas transgressões poderemos alcançar a verdadeira liberdade.
A exposição pretende apresentar a relação entre arte, ativismo e educação e as produções de coletivos, artistas e pesquisadores. Possibilidades de caminhos contemporâneos de novas narrativas, de reescritas e reconfiguração. Os coletivos e artistas convidados possuem como fio condutor em suas ações reconfigurações de termos, conceitos, espaços e posições na busca de promoção de rupturas.
As obras a serem expostas – por volta de 10 artistas/coletivos – possuem propostas que transitam entre a interação, o diálogo e a reflexão. Serão apresentados as seguintes obras: “Rádio Yandê”, um lugar para escuta e navegação no site da rádio; o “Coletivo Afro-Escola”, com uma casa geodésia onde visitantes serão convidados a adentrar seu interior e se ocupar de diferentes maneiras possíveis; a série fotográfica “Aceita?”, de Moisés Patrício; a série de “Provérbios em língua Maya” produzido por Edgar Calel; a obra/instalação de Talita Rocha e do coletivo “Visto Permanente”; as obras de Bianca Leite; e ainda os trabalhos dos coletivos”Kilombagem”, “Mapa Xilográfico” e “Cidade Queer”.
A exposição acontece no Espaço das Artes (1º andar) e a entrada é gratuita. (Carta Campinas com informações de divulgação)