Qual o limite entre realidade e ficção? Através da ambiguidade e do equívoco, se faz o sentido, ou o não-sentido, do Palácio das Ilusões. Em uma sequência de representações, cada uma construída sob o signo da aparência dos poderes da sociedade, clientes d’O Balcão vivem suas fantasias eróticas.
Tendo como pano de fundo o famoso Bordel de Madame Irma contrastando com a revolução que ocorre nas ruas, após 50 anos a peça escrita pelo dramaturgo Jean Genet, ainda causa espanto e instiga o público. Em meio a essa temática fetichista, o texto confunde a plateia que se perde entre o que é real ou fantasia. Neste universo ambíguo representado por alegorias, duras críticas são feitas à sociedade e às suas instituições.
O espetáculo que foi encenado pela primeira vez no Brasil em 1969, sob a encenação do argentino Victor Garcia no Teatro Ruth Escobar, em meio ao período de ditadura, ganhou destaque na época pelo seu cenário (marcado por uma edificação em espiral com cerca de nove metros no meio do teatro), e tinha em seu elenco importantes nomes do teatro nacional, como: Célia Helena, Raul Cortez, Sérgio Mamberti, entre outros.
Nesta montagem, Madame Irma convida um seleto público a conhecer e vivenciar as histórias que acontecem dentro das paredes do seu Palácio das Ilusões e enfatiza que tudo o que acontecer lá, deve permanecer lá. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Espetáculo: O Balcão – O Palácio das Ilusões
Recomendação: 16 anos
Dias: 16 e 17 de Dezembro
Horário: 19h
Local: Teatro Sia. Santa – R. Sebastião Paulino dos Santos, 20 – Pq Sta Barbara, Campinas
Ingressos: Serão vendidos a partir das 17h no local.
Os valores são R$ 20,00 a inteira e R$ 10,00 a meia-entrada. (somente dinheiro)