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Na Lava Jato, o crime compensa e delatores continuam com vida de milionário

A imagem acima mostra a casa do operador do PMDB, Lúcio Funaro, em Vargem Grande do Sul, cerca de 140 quilômetros de Campinas. Funaro é mais um afortunado que fez a delação premiada dentro da Lava Jato, desta vez no Rio de Janeiro. A casa em que Funaro vai ficar preso tem piscina, jardim de inverno e verão, quadra de tênis e até heliponto (para receber visitas que chegam de helicóptero).

Funaro voltou à cidade do interior nesta semana para cumprir o resto de sua pena em prisão domiciliar, após receber autorização do juiz da 10ª Vara Federal Vallisney de Souza Oliveira para deixar o presídio da Papuda, em Brasília. Funaro é apenas mais um da Lava Jato em que o crime compensou.

Funaro confessou diversos atos de corrupção e aceitou delatar políticos do chamado Quadrilhão do PMDB – entre eles o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o ex-deputado Eduardo Cunha e Michel Temer.

As informações de Funaro foram também usadas pela Procuradoria-Geral da República para denunciar, pela segunda vez, Michel Temer. A denúncia foi barrada pela Câmara dos Deputados, assim como a primeira.

Pelo acordo com a Justiça, Funaro não poderá sair da mansão pelos próximos dois anos, exceto se receber autorização da Justiça para atividades específicas, como ir ao médico ou estudar.

Funaro não é o único a se beneficiar do dinheiro da corrupção e ficar preso em uma mansão com piscina e quadra de tênis. Isso é uma prática na Lava Jato. Além disso, o juiz Sérgio Moro absolveu, de forma incompreensível a mulher de Eduardo Cunha.

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