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Nas eleições da Venezuela, resultado nas máquinas foi checado com os votos de papel

Os porta-vozes dos acompanhantes internacionais que viajaram à Venezuela para acompanhar as eleições regionais validaram na segunda-feira (16/10) os resultados oficiais oferecidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

O resultado deu uma vitória folgada para o chavismo, mas não são reconhecidos pela oposição. [Aécio Neves também não reconheceu a vitória de Dilma Rousseff nas eleições de 2014 e depois foi flagrado em delação]

“A missão considera que o processo ocorreu de maneira bem-sucedida e que a vontade dos cidadãos expressada pacificamente nas urnas foi respeitada”, afirmou um desses porta-vozes, o presidente do Conselho de Especialistas Eleitorais da América Latina, o equatoriano Nicanor Moscoso (foto), nas instalações da CNE em Caracas.

Outro dos acompanhantes, Guillermo Reyes, contrariou a denúncia da MUD ao afirmar que nos centros de votação monitorados pela missão da qual faz parte (cerca de 55% do total) foi verificado que os resultados oferecidos pelas máquinas coincidiam com o número de cédulas depositadas nas urnas. “Isso é uma amostra ao acaso”, disse Reyes sobre as mesas vigiadas pela missão, de modo a explicar a validade da comprovação.

Segundo os resultados oficiais, os candidatos do chavismo venceram as eleições para governador em 17 dos 23 estados do país. A oposição, por sua vez, ganhou em outros cinco estados.

A aliança de partidos opositores Mesa da Unidade Democrática (MUD) disse no domingo (15/10) que não reconhece os resultados devido às múltiplas irregularidades que já denunciou durante a campanha e por causa de uma suposta falta de transparência na apuração.

Segundo detalhou antes das eleições a presidente da Assembleia Nacional Constituinte do país, Delcy Rodríguez, mais de 70 acompanhantes internacionais e mais de 1,5 mil nacionais participaram do processo eleitoral de domingo. (Do Ópera Mundi; edição Carta Campinas)

 

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