O Festival se apresenta como uma mostra de arte, teatro e performance feita por mulheres que reúne trabalhos locais e também de artistas de outras regiões do país e da América Latina, na forma de espetáculos teatrais, oficinas, rodas de conversa e obras de artes visuais e audiovisuais.
Serão três dias de programação, contemplando assuntos relacionados diretamente às artes da cena e também que dialogam com possibilidades de “ser mulher” politicamente no contexto atual da América Latina.
O evento é independente e realizado com recursos próprios.
A programação do Festival oferecerá ao público três oficinas. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de outubro neste link.
Serão oferecidas as seguintes oficinas:
Explorando a expressão corporal a partir de estímulos sensoriais
(olfato, paladar e tato)
com Beatriz Afonso (VENEZUELA – ESPANHA)
(…) criar vínculos com o público a partir de sentidos poucos usados no teatro como o olfato, paladar e tato (…)
Corpo-Expressão: autodefesa feminista
(Apenas para Mulheres)
com Lauren Souza (BRASIL)
(…) autodefesa muito mais do que saber executar um golpe, mas também como um convite para pensar nossa relação com o nosso corpo, com a nossa autoestima e autoconfiança. (…)
Angola: Capoeira-Mãe
com Gabriela Pardim (BRASIL)
Trenel da Escola de Capoeira Angola Resistência
(…) As mulheres tem se comprometido em refletir as conquistas, mas principalmente em se articular para combater distinções de gênero e uso da sexualidade sobre ela (…)
Na programação da Mostra, também poderão ser vistos os seguintes espetáculos e performances:
Recetas de teatro
com Beatriz Afonso (VENEZUELA – ESPANHA)
Um híbrido entre teatro gestual, demonstração de trabalho, contação de histórias e palhaçaria. Explora a criação de uma personagem a partir do tato, olfato e paladar, na busca de criar um vínculo com a platéia através dos sentidos.
La Minga
com Grupo Grito de Teatro (BRASIL – COLOMBIA)
Convidamos você à uma experiência multissensorial que envolverá reflexão política e desfrute de sabores. Tem fome de quê? Problemáticas sociais serão cuidadosamente colocadas em nosso caldeirão, servindo uma pizza recheada de imagens e questionamentos: somos o que comemos, mas também como comemos e como preparamos.
Helena Vadia
com Pamella Villanova (BRASIL) + 18 anos
Uma performopalestra sobre gênero e sexualidade.
Trata-se da exploração cênica do mito de Helena, a mulher vadia, erótica, sexualmente ativa. A atriz experimenta marcar feminilidade e masculinidade, justamente questionando a dualidade.
Mulher em luta, mulher em guerra
com Oriana del Mar Salcedo Jimenez (COLOMBIA) + 16 anos
A peça trabalha a temática do conflito social, político e armado da Colômbia e seu impacto nas mulheres. É uma peça que trata a problemática do corpo da mulher na guerra; um corpo/objeto, um corpo/lixo, corpo/troféu de guerra, corpo/vingança, corpo/ameaça.
PERFORMANCES
Mulher Melancia
com Erika Cunha (BRASIL)
Caminhar pelo centro de uma cidade grande, pode ser o disparador de pânicos, raiva e abuso do corpo feminino? Abusos reafirmados por anos de patriarcado.
Lou[cura]
com Gina Aguilar (COSTA RICA)
Uma intervenção no espaço de quem precisou decidir entre falar pela arte ou morrer, literalmente.
A Exposição Internacional “ELLAS” também está com chamada aberta para envio de trabalhos até o dia 20 de outubro. A Exposição consiste em uma reunião de trabalhos audiovisuais em diversos formatos de mulheres artistas. Com tal ação, busca-se fomentar encontros entre artistas que estejam produzindo atualmente, especialmente em diversas regiões do Brasil e da América Latina, assim ampliando repertórios e fortalecendo a rede entre artistas mulheres. Mais informações AQUI.
Mais informações sobre o Festival Ellas em sua página oficial. (Carta Campinas com informações de divulgação)