.Por Marcelo Moreschi.
O céu interrogado se mostra ressentido pela expectativa de sentido. Plutão, por exemplo, em seu emblema, jura “que foi tudo sem querer” e alega não haver “propósito nenhum nos movimentos do universo – e muito menos em mim, e menos ainda no movimento que me leva a vocês”. O que esse guia portátil oferece é, assim, um lembrete de que o céu (apenas em sua posição rebaixada?) é tela de projeções subjetivas, mapas em branco nos quais o descaminho fica explicitado.
Contudo, é preciso frisar que Netuno aponta uma abertura por meio da qual um grande outro talvez possa ser avistado, como se chamasse atenção para as bordas dos mapas em branco: “um tridente, como toda invenção, foi antes objeto de sonho”.
Marcelo Moreschi é professor de literatura na Unifesp.
Neste domingo, 7 de dezembro, o Movimento Nacional Mulheres Vivas realiza uma série de manifestações…
(foto maria cau levy - divulgação) O Circuito Nova Música, Novos Caminhos volta a Campinas…
(foto nina pires - divulgação) Combinando samba-canção, baião, blues e MPB, a cantora, pianista e…
(foto divulgação) O 1º Durval Rock Festival acontece este sábado, 6 de dezembro das 11h…
(foto reprodução - instagram) A partir desta sexta-feira, 5 de dezembro, até o dia 8,…
(foto debora barreto - divulgação) Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), universidade pública…