O projeto (PLO 213/2017 ) foi classificado como ‘deseducativo e autoritário em análise da Faculdade de Educação da Unicamp. Segundo os organizadores, cerca de 300 pessoas estavam do lado de dentro e cerca de 200 foram impedidas de entrar na Câmara, após a lotação.
O evento contou com a presença das professoras Dora Megid, diretora da Faculdade de Educação da PUC Campinas, e Ana Elisa Spaolonzi, representando a Faculdade de Educação da Unicamp.
O ato ‘Por uma escola democrática’ foi convocado pela “Frente Democrática”, formada pelos vereadores Gustavo Petta (PCdoB), Mariana Conti (PSOL), Pedro Tourinho (PT) e Carlão do PT. O evento aconteceu no plenarinho da Câmara Municipal, e debateu os riscos à liberdade de cátedra dos professores contidos no projeto de lei, que será votado na próxima segunda-feira (4). A votação vai ser importante para expor a face ideológica dos vereadores de Campinas.
. Apesar de se autodenominar ‘escola sem partido’, o projeto é defendido por partidos políticos conservadores e grupos autoritários. O programa ‘escola sem partido’ surgiu no bojo dos grupos que apoiaram o golpe parlamentar de 2016.
Ideológico e autoritário, o projeto é contestado em várias frentes pelos setores jurídicos e democráticos da sociedade. Um estudo técnico da própria Coordenadoria de Apoio às Comissões da Câmara de Campinas afirma que o projeto é inconstitucional.
O fundador do movimento autoritário Escola “sem Partido”, o procurador de Justiça de São Paulo Miguel Nagib, é um dos criadores de modelos de notificações extrajudiciais disponibilizadas na internet para ameaçar professores e diretores de escolas.
Veja vídeo do evento: