Uma mulher de 38 anos, moradora do Parque São Jorge, região Norte do município, manifestou os sintomas da doença em agosto. O caso foi diagnosticado na semana passada. Ela passa bem. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Este ano, 2017, foram confirmados dez casos de chikungunya em Campinas, sendo oito importados e dois autóctones. O primeiro, confirmado em agosto, aconteceu na região Sul. Neste caso, a paciente é vizinha de uma pessoa que havia contraído a doença na Bahia. Atualmente, mais 15 casos suspeitos estão em investigação na cidade.
Na próxima segunda-feira, 2 de outubro, das 17h às 22h, acontecerá a nebulização veicular nos bairros Parque São Jorge, Parque Santa Bárbara e Parque Fazendinha. O procedimento aconteceu, também, na última quarta-feira, 27 de setembro.
As pessoas que apresentarem febre, dores nas articulações, dores musculares e/ou manchas vermelhas pelo corpo devem procurar a unidade de saúde mais próxima.
Depois da confirmação no Parque São Jorge, o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) desencadeou ações no local. Foram vistoriados mais de 3,9 mil imóveis e, desde o início da semana, está sendo realizada nebulização na região.
O Devisa ressalta a importância de as pessoas receberem os agentes de saúde em casa para verificação de criadouros e orientação.
Para evitar a proliferação do Aedes aegypti é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.