O projeto inspirado no programa evangélico-fundamentalista ‘Escola Sem Partido’ se propõe, segundo o autor, a “combater o abuso da liberdade de ensinar”. Veja, quer combater a liberdade! Projetos semelhantes já foram propostos e derrubados por inconstitucionalidades.
De caráter obscurantista, a proposta determina que o Poder Público não deve, por exemplo, se envolver nas questões relacionadas à orientação sexual. O projeto aponta ainda seis normas que deverão ser seguidas pelos professores, entre elas a que “proíbe a propaganda político-partidária em sala de aula” e também a que “não deve incentivar os alunos a participarem de manifestações”. Ou seja, o exercício maior da cidadania, a manifestação da população, passa a ser tolhida pelo projeto.
O projeto que, fere a liberdade de manifestação cidadã do professor e da população, diz o inverso na justificativa. Segundo o vereador, “entre as finalidades da educação, está o preparo do educando para o exercício da cidadania”, argumenta. Uma cidadania, portanto, sem manifestação, de ovelhas amestradas com camisetas da CBF. Veja como funciona o truque de linguagem do Escola Sem Partido.
A proposta está em análise pelas comissões da Câmara de Campinas e se receber parecer favorável, vai à votação e depois à sanção do prefeito Jonas Donizette (PSB).
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