Krein afirma que, ao propor a flexibilização da legislação trabalhista, a reforma defendida pelo governo de Michel Temer representa um retrocesso e contribuirá para o aprofundamento da crise social brasileira. “A geração de emprego depende de outros fatores, fundamentalmente daqueles relacionados à dinâmica da economia”, disse o economista.
A desembargadora aposentada Magda Biavaschi, que também participou do evento, não tem dúvida de que o projeto de reforma trabalhista do governo, caso aprovado, representará a destruição dos mecanismos de proteção social conquistados pelos trabalhadores ao longo do tempo. “A CLT está imbricada na tessitura da sociedade brasileira. O que as elites brasileiras, que são bastante predatórias, estão tentando fazer é destruir os direitos dos trabalhadores e, consequentemente, as instituições fiscalizadoras, como a Justiça do Trabalho”, afirmou.
O evento, promovido pelo Arquivo Edgard Leuenroth [AEL] no último dia 28, contou também com a participação do sociólogo Ricardo Antunes. (Carta Campinas com informações de divulgação)