A coreografia tira o espectador da zona de conforto ao lidar com temas candentes: crise ética, dilemas sociais, desonestidade. A dança propõe questionamentos: como enfrentaremos as desesperanças cotidianas e superaremos os nossos desafios? Bailarinos mascarados interpretarão figuras animalescas na busca incessante de um paraíso inalcançável.
Paralelamente, bailarinos da companhia farão intervenções artísticas surpresa no dia 09 de junho em quatro pontos da cidade: Avenida Paulista (14h00); Largo 13 (16h00); Vale do Anhangabaú (11h00) e Viaduto do Chá (12h00). Com máscaras, eles apresentarão trechos da coreografia confrontando o público com as inquietudes atuais.
O figurino é um dos destaques da remontagem de Paraíso Perdido. Mais de 100 figurinos são utilizados na produção. Com plumas e muito brilho, os figurinos ressaltam a pesquisa artística de João Pimenta, um dos grandes nomes da moda brasileira e estilista lineup do SPFW: “O processo de pesquisa de Paraíso Perdido foi grande fonte de inspiração para meus trabalhos atuais, com esta remontagem revejo minha história e proponho novos olhares da minha própria arte” ressalta João.
“Resgatar a coreografia Paraíso Perdido e o trabalho de João Pimenta é celebrar a moda nacional e todos os grandes nomes que fizeram e fazem esta arte no país. Celebramos todos os modelos, editores, estilistas, artesãos e todos que levam esta arte além fronteiras”, destaca o diretor artístico Ismael Ivo.
Além de Paraíso Perdido, mais um grande sucesso do repertório da companhia retorna ao palco do Municipal: Cacti, do jovem e premiado coreógrafo sueco Alexander Ekman. Durante 30 minutos, a peça trata, com ironia, questões caras ao artista: sua relação com a crítica e as emoções do palco. Ekman faz Cacti se mover em direções inesperadas e eleva os recursos cênicos ao limite. É o caso das 16 plataformas quadradas utilizadas na coreografia que no início servem como espaço para o movimento, para em seguida serem instrumentos do próprio corpo e, finalmente, cenário. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Veja abaixo os novos preços para a 2º temporada do Balé da Cidade:
SESSÕES GERAIS:
Setor 1 – R$ 80,00 / R$ 40,00 (meia)
Setor 2 – R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)
Setor 3 – R$ 10,00 / R$ 5,00 (meia)
SESSÃO VESPERTINA COM DESCONTO: TERÇA (dia 20) E QUINTA(dia 22) ÀS 16H
Setor 1 – R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)
Setor 2 – R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)
Setor 3 – R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)
Theatro Municipal de São Paulo
Balé da Cidade de São Paulo
Ismael Ivo, diretor artístico
CACTI
Alexander Ekman, coreografia e figurinos:
Alexander Ekman e Tom Visser, cenário
Tom Visser, desenho de luz
SpenserTheberge, textos
Nina Botkay, remontagem
Kenia Genaro, Roberta Botta e Suzana Mafra, assistentes de coreografia
Música:
JOSEPH HAYDN
Sonata “As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz
Allegro do Quateto de Cordas nº 6 em Lá Maior – Op. 9
LUDWIG VAN BEETHOVEN
Andante con moto quasiallegretto do Quarteto de
Cordas nº 9 em Dó – Opus 59
FRANZ SCHUBERT
Presto do Quarteto de Cordas “A Morte e a Donzela”, arranjo para orquestra de Andy Stein e para quarteto de cordas de GUSTAV MAHLER
PARAÍSO PERDIDO
AndonisFoniadakis, coreografia
JulienTarride, música e partitura original
Carolina Franco, Fernando Machado e Roberta Botta, assistentes de coreografia
Guilherme Bonfanti, design de luz
Andonis Foniadakis e Julien Tarride, concepção cenográfica e vídeo
João Pimenta, figurinos
Igor Alexandre Martins, máscaras