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Assim como na prostituição, Reforma Trabalhista coloca preço para assédio sexual

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) chamou a atenção da senadora Marta Suplicy (PMDB), nesta terça-feira, 20, sobre um dos pontos mais aberrantes da Reforma Trabalhista (Veja vídeo abaixo).

A fala de Gleisi Hoffmann aconteceu na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

Pelo novo texto, o assédio sexual sobre o empregado vai ser precificado, ou seja, terá um valor determinado assim como na prostituição.

Uma gerente que for assediada ganhará uma indenização maior do que uma secretária, por exemplo. Assim, sairá mais barato para o empresário assediar as trabalhadoras do chão de fábrica.

Como na prostituição, em que se define o preço antes da prestação do serviço, o empresário ou executivo já saberá o quanto poderá pagar pelo assédio sexual e moral.

Sem surpresas de uma indenização alta determinada pela Justiça, o assediador poderá calcular o custo do assédio no custo do trabalho. É como se o assédio entrasse no custo do trabalho.

Deputados de Campinas votaram a favor da Reforma Trabalhista.

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