A maioria das pessoas agredidas (74,2%, dos médicos; e 64,9% dos profissionais de enfermagem) não apresentou denúncia. Entre os profissionais de enfermagem que registraram queixa, no entanto, 82,6% dos casos ficaram sem solução. Apenas 17,4% das ocorrências foi resolvida. A pesquisa revela que 87,8% dos médicos não recebe orientações no local de trabalho sobre violências sofridas no exercício da profissão.
Para os médicos, o descrédito de que o caso fosse levado adiante pelas autoridades foi o principal motivo (37,8%) para não levar adiante a denúncia. Para os trabalhadores ligados ao Coren, 30,5% responderam que o fato de não existir políticas de proteção às vítimas desencoraja o registro da denúncia. Dos que denunciaram, 83,1% o fizeram para a chefia imediata e 16,9% por meio de Boletim de Ocorrência.
Tipos de violência
A maior parte das ocorrências foram registradas no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os médicos, as unidades públicas somaram 59,1% dos casos, em seguida estão os convênios (28,4%). Na área de enfermagem, 57,7% dos casos ocorrem no SUS e 26,3% na rede particular. Neste item, o entrevistado poderia indicar mais de uma resposta. O tipo de violência mais frequente é a verbal, cerca de 50%. A psicológica foi citada por 38% dos médicos e 36,6% dos profissionais de enfermagem.
Em relação a quem praticou o ato violento, os familiares e acompanhantes aparecem em 42,5% dos casos ligados aos médicos e 33,3% entre os profissionais de enfermagem. O percentual de pacientes que agiram de forma violenta é 38,9% em relação ao Cremesp e 33,2% em relação do Coren. Entre os profissionais de enfermagem, o percentual de violência praticada pela chefia imediata alcançou 20,2% dos casos. Entre os médicos, a mesma categoria somou 11,7%. (Camila Maciel – Ag Brasil)
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