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Alexandre de Moraes tem currículo que desqualifica a pesquisa

O ex-secretário de Segurança do PSDB de São Paulo, ex-ministro da Justiça do governo Temer e indicado para o STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes (PSDB), pode ter burlado o currículo lattes ou obteve títulos em uma velocidade inimaginável para qualquer pesquisador com relativa seriedade no trato e no desenvolvimento de pesquisa.

Alexandre de Moraes não fez a dissertação de mestrado como os pobres mortais pesquisadores. O mestrado é o início da carreira de pesquisador e fundamental para que, no doutorado, o pesquisador tenha amadurecimento suficiente para desenvolver uma tese. Moraes pulou essa etapa, o que não é fácil e nem comum na academia.

Além disso, ele fez o doutorado, o pós-doc e obteve o título de livre-docente em apenas 4 anos, de 1998 a 2001. É um fenômeno a ser estudado. Somente o doutorado leva normalmente quatro anos para se fazer. O Pós-doc é uma pesquisa normalmente feita em um ou até três anos. Já o título de livre-docência também exige uma pesquisa de mais 4 anos. Muitas vezes o tempo é maior.

Isso talvez seja explicado com a acusação de plágio. Ao fazer plágio, o pesquisador abrevia etapas com a fraude. A velocidade das pesquisas de Alexandre de Moraes casa com a acusação de fraude.

Moraes pulou o mestrado e fez doutorado em 02 anos (1998-2000). O inacreditável é que o doutorado foi feito concomitantemente ao seu pós-doc, que inclusive se inicia antes do doutorado (1997-2000). Ou seja, ele fez uma espécie de pós-doutorado antes do doutorado. Uma loucura.  No ano seguinte já era livre-docente (2001). Veja link se não foi retirado do ar.

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