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Para movimentos sociais, aumento da tarifa é improbidade administrativa de Jonas

Uma comissão organizada por 40 entidades de movimentos sociais, formada por Lejeune Mirhan (PCdoB), Surya Guimaraens (Rede Sustentabilidade), Silvana Suaiden (Apropucc), Paolla Catherine (JPT), Cris Grazina (UNE/UJS), Fernando Cruz (Mov. Sociais/PCdoB) e Fábio Índio (CUT), protocolou representação no Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) por causa do aumento na passagem de ônibus em Campinas.

O documento, assinado por mais de 40 entidades e organizações comunitárias, foi distribuído para José Fernando Vidal Souza, da 12a promotoria.

O prefeito Jonas Donizette (PSB) autorizou o aumento de 18,42% na passagem a partir do dia 7 de janeiro. A passagem subiu de R$ 3,80 para R$ 4,50. O reajuste foi publicado no Diário Oficial de segunda-feira (02/01).

Para os movimentos sociais, o prefeito pode estar cometendo crime de improbidade administrativa ao conceder reajuste para um serviço público em situação irregular segundo a própria justiça, sem a convocação de uma nova licitação.

O vereador Pedro Tourinho (PT) também protocolou uma denúncia no MP contra o aumento da da tarifa do transporte coletivo.

Atos em protesto contra o aumento já foram realizados e outro está sendo convocado para 08/02 (quarta-feira), em diferentes localizações e horários por toda a cidade.

Hoje, 25 de janeiros, às 18h, também acontece na Câmara de Vereadores de Campinas um debate sobre o aumento da passagem do transporte público em Campinas. O debate vai tratar do impacto da tarifa no modelo implantado de Bilhete Único.

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