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Paulo Skaf, da Fiesp, prejudicou empresários com o golpe e delator diz que ele ficou R$ 6 milhões

Após prejudicar milhões de pequenos, médios e grandes empresários ao se aventurar na defesa de um golpe parlamentar comandado pelo atualmente presidiário, Eduardo Cunha (PMDB), Paulo Skaf (foto), presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) apareceu na delação da Odebrecht.

De acordo com a delação do executivo Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira Odebrecht, em relato ao Ministério Público Federal (MPF), o presidente Michel Temer pediu, em 2014, R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht. “Do total de R$ 10 milhões prometido por Marcelo Odebrecht em atendimento ao pedido de Michel Temer, Eliseu Padilha ficou responsável por receber e alocar R$ 4 milhões. Compreendi que os outros R$ 6 milhões, por decisão de Marcelo Odebrecht, seriam alocados para o Sr. Paulo Skaf”, diz o delator. (veja notícia sobre a delação)

A campanha milionária da Fiesp em apoio ao golpe com patos infláveis, e paga na maior parte com o dinheiro dos empresários brasileiros que financiam a entidade, levou o país a uma crise econômica, política e institucional como há tempos não se via. Veja mais: 

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