Ícone do site Wordpress Site

Estudantes devem usar o aplicativo SAC MPF para denunciar agressões do MBL e de policiais

Durante um encontro realizado na Procuradoria Regional da República da 4ª Região, em Porto Alegre, na últimas sexta-feira, 18, estudantes  que estão participando de ocupações foram informados pelos procuradores da existência do aplicativo para celular chamado “SAC MPF”. O programa, disponível nos sistemas iOS e Android,  permite a qualquer cidadão fazer denúncias em tempo real e enviar fotos e vídeos diretamente ao Ministério Público Federal. Os estudantes, que durante o encontro denunciaram intimidações e agressões do movimento de extrema-direita MBL ou de policiais, poderão enviar fotos em tempo real.

No encontro, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os alunos denunciaram que um grupo de pessoas ligadas ao Movimento Brasil Livre (MBL) está promovendo ações de intimidação e provocação nas proximidades das ocupações. Estudantes, servidores da UFRGS e representantes de entidades de defesa dos direitos humanos também denunciaram a ação repressiva da Brigada Militar nas manifestações do último dia 11 de novembro, que envolveu o uso de bombas de gás e balas de borracha, que feriram pessoas inclusive dentro da área do Campus Central da universidade. As ocupações estudantis são contrárias à Medida Provisória 746, que estabelece mudanças no ensino médio, e à Proposta de Emenda à Constituição 241/55, do governo federal, que congela por até 20 anos os gastos públicos, inclusive na área da Educação.

Durante o encontro, a advogada Jucemara Beltrame manifestou preocupação com o aumento da violência física e psicológica contra os estudantes. “Ontem à noite, o MBL foi no Instituto de Artes onde tentou provocar um tumulto. Hoje pela manhã, foi à Escola de Administração, onde uma pessoa chegou com um martelo e uma barra de ferro para tentar estourar o cadeado”. A advogada também chamou a atenção para o fato de que o MBL tem chamado jornalistas da RBS para acompanhar suas ações.  (Carta Campinas com informações do Sul21; veja reportagem)

 

 

Sair da versão mobile