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Proibição de dinheiro de empresas nas eleições fez gasto de candidatos cair 71,4%

A proibição da ‘doação de empresas’,(a chamada corrupção legalizada), foi bem sucedida nas últimas eleições municipais. Com a proibição do dinheiro de pessoas jurídicas, os gastos eleitorais do primeiro turno deste ano despencaram 71,4% em relação a igual período das eleições municipais de 2012. Além da proibição, houve uma redução no tempo de campanha.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os gastos eleitorais em 2016 somaram R$ 2,2 bilhões enquanto há quatro anos o montante, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), foi R$ 7,7 bilhões.

Outra mudança nas eleições deste ano foi a elevação da participação das doações de pessoas físicas e dos próprios candidatos em relação ao pleito de 2012. Enquanto há quatro ano a participação desses dois tipos de doações foi 37,4% do total (R$ 2,7 bilhões), este ano eles representaram 74,8% (R$ 1.9 bilhões). No geral, as doações, que haviam sido R$ 7,2 bilhões, em 2012, caíram para 2,5 bilhões este ano, uma queda de 64,62%.

Com exceção das doações pela internet, que no primeiro turno deste ano cresceram 73,34%, todos os demais tipos de doações registram queda em relação ao último pleito municipal. As doações pela internet passaram de R$ 692,6 mil, em 2012, para R$ 1,2 milhão, em 2016.

As doações feitas por outros candidatos tiveram a maior queda, 88,99%. Elas representavam 12,68% do total das doações há quatro anos e reduziram-se para 3,94% neste pleito. Os partidos também repassaram menos recursos paras as campanhas este ano, queda de 61,54% na comparação com 2012. Enquanto há quatro anos, as legendas repassaram aos seus candidatos R$ 1,4 bilhão, este ano o montante foi R$ 540,6 milhões. (Agência Brasil, com informações do Carta Campinas)

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