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Após crítica de parcialidade, Moro se mexe e pede a prisão do deputado evangélico Eduardo Cunha

Após um duro artigo do físico e professor emérito da Unicamp, Rogério Cezar de Cerqueira Leite, contra a ‘absoluta parcialidade’ da Operação Lava Jato, o juiz de primeira instância Sérgio Moro, enfim pediu a prisão do deputado evangélico Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O deputado cassado e artífice do impeachment de Dilma Rousseff foi preso hoje (19) em Brasília, no âmbito da Operação Lava Jato. A Polícia Federal (PF) confirmou a prisão preventiva. O impeachment levou Michel Temer (PMDB-SP) ao comando do país.

Com a prisão de Cunha, Sérgio Moro tenta legitimar a operação. Mas uma diferença ficou evidente. Diferente das prisões de petistas, dessa vez a imprensa não foi avisada e não há imagens da prisão, pelo menos até o momento. A vaza jato não funcinou desta vez.

Cunha é investigado por ter recebido propina para liberar recursos da Caixa Econômica Federal, entre outros crimes. Ele é réu por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas na Lava Jato.

A esposa do ex-deputado, Claudia Cruz, também é ré na mesma ação, perante a Justiça Federal do Paraná.

Cunha perdeu o mandato parlamentar por ter mentido sobre suas contas no exterior. A Lava Jato descobriu, com colaboração do Ministério Público da Suíça, que ele recebeu R$ 5 milhões de propina em contas abastecidas com dinheiro originário de contratos de exploração de petróleo da Petrobras na África.

A prisão de Cunha reacende o alerta em Brasília sobre o impacto de uma eventual delação premiada do ex-deputado, embora ele negue que tenha crimes a confessar. (Carta Campinas e informações do GGN)

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