É de chorar. A Justiça brasileira ficou preocupada com uma possível escapada de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, da prisão. Vejas imagens dessa terrível prisão em que a Justiça confinou esse senhor.
Na página do hotel Porto Bay Rio Internacional, o texto informa que é oferecido aos hóspedes o melhor de dois mundos: a cidade maravilhosa e a vista deslumbrante sobre a praia, a seus pés… “apartamentos com varandas privadas ou janelas panorâmicas para sentir a vida intensa de Copacabana, o som do mar, o amanhecer sobre o oceano. .. sabores diversificados no La Finestra, piscina na cobertura, serviço de praia exclusivo… A cobertura do hotel, no 20º andar oferece uma espetacular vista panorâmica para a famosa orla e os principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, com a praia de Copacabana aos pés e o Cristo Redentor ao fundo. Moderna, ampla e com novos serviços, esta área apresenta piscina, sala de massagens, duas saunas, academia e pool bar”.
Preocupado com a possível escapada de Cachoeira, o desembargador federal Abel Gomes, relator dos pedidos de habeas corpus apresentados por cinco réus envolvidos na Operação Saqueador, da Polícia Federal, determinou hoje (20) que um oficial de justiça verifique o cumprimento da prisão domiciliar em um hotel localizado na Avenida Atlântica, zona sul do Rio de Janeiro. O hotel é o Porto Bay. Veja imagens divulgadas pelo próprio hotel.
A medida foi tomada após o magistrado ter recebido notícia de que o réu teria deixado o local na tarde de sábado (16), sem autorização judicial. Cachoeira havia assinado termo de compromisso com a Justiça Federal, informando o endereço do hotel onde deveria permanecer em prisão domiciliar.
O empresário Carlinhos Cachoeira foi preso no dia 30 de junho durante a deflagração da Operação Saqueador. Além dele, foram presos o empresário Adir Assad e Marcelo Abbud, donos de empresas consideradas fantasmas pelos MPF, e o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste e Distrito Federal Cláudio Abreu. O dono da Delta, Fernando Cavendish, estava no exterior e foi preso quando chegou ao Rio, em 2 de julho. Eles são acusados de ter liderado um esquema de lavagem de dinheiro público e corrupção responsável pela transferência de verbas federais para obras no valor de mais de R$ 370 milhões para o pagamento de propina a agentes públicos. (Carta Campinas com informações da Agência Brasil)